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Como o câncer de mama se espalha pelo corpo: estudo inédito mostra

Publicado 21 Dez 2016 – 07:00 AM EST | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Um novo estudo, realizado por pesquisadores da Icahn School of Medicine at Mount Sinai, nos Estados Unidos, pode mudar a forma com que o câncer de mama é tratado atualmente. Eles descobriram que as metástases do câncer de mama acontecem de uma maneira muito diferente do que acreditávamos.

Como o câncer de mama se espalha 

Os pesquisadores analisaram cânceres de mama e observaram que existe uma subpopulação de células que migram para os órgãos-alvo ainda nos estágios iniciais do câncer de mama, antes mesmo que haja uma massa tumoral aparente.

Calota craniana e pulmões, por exemplo, são locais que têm afinidade com as células cancerígenas advindas da mama e costumam ter esse tipo de metástase.

A análise dessas células disseminadas - feita em camundongos e amostra de tecido humano - mostrou que elas têm menos anormalidades genéticas do que os tumores primários, mas invadem e se alojam nos órgãos-alvo.

Elas ficam dormentes no tecido e podem permanecer assim, inativas, por muito tempo, até anos.

Eventualmente um alerta de crescimento para essas células pode ser disparado, gerando, assim, a metástase.

O que esse estudo muda? 

O achado pode mudar muito a forma com que o câncer é tratado atualmente. Uma hipótese muito considerada, por exemplo, é que, por migrarem nos estágios iniciais, as células disseminadas “escapam” ao efeito da quimioterapia e se tornam potenciais desencadeadoras de metástases. Com isso em mente, futuros estudos poderão ser feitos a fim de avaliar a eficácia de novas técnicas terapêuticas em reduzir as chances de metástases. 

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