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Obesidade infantil pode representar um risco para a vida toda. Entenda por quê

Publicado 8 Nov 2016 – 04:04 PM EST | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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A obesidade já é considerada uma epidemia mundial. Segundo um levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2014, o número de pessoas com mais de 18 anos que estavam acima do seu peso ideal era de 1,9 bilhão, sendo que mais de 600 milhões já se encontravam na faixa da obesidade. No caso das crianças de zero a cinco anos, em 2015, mais de 41 milhões já eram consideradas gordas ou obesas.

Há tempos o aumento nos índices de obesidade infantil vem preocupando os médicos e especialistas. Entre as causas do problema estão, principalmente, os fatores genéticos, o ganho excessivo de peso da mãe durante a gestação e os maus hábitos alimentares, que geralmente são passados de pai para filho.

Isso pode acarretar graves consequências para a saúde da criança, como o aumento de doenças como diabetes e colesterol alto e também das chances de se tornarem adultos obesos no futuro.

Criança obesa, adulto obeso

Se a criança, principalmente aquelas com pré-disposição genética para a obesidade, não passarem por mudanças drásticas de comportamento e estilo de vida durante a infância, as chances de se tornarem adultos obesos é ainda maior.

Segundo um estudo norte-americano de 2014, feito com mais de 7 mil crianças e publicado no New England Journal of Medicine, quando os pequenos já apresentam sobrepeso no jardim de infância, grande parte delas se tornam obesas no final do ensino fundamental. Se esse processo não for interrompido com urgência, sem dúvida a pessoa chegará à fase adulta pesando muito mais do que deveria.

Por isso, se seu filho já apresenta sinais típicos de sobrepeso ou obesidade, como acúmulo de gorduras abdominal e alto índices de Massa Corpórea (IMC), saiba que já passou da hora de cuidar da saúde do pequeno e evitar consequências ainda mais desastrosas na idade adulta. Entre os principais problemas está uma maior chance de desenvolver diabetes do tipo II, o aumento de colesterol ruim, o LDL, e as temidas doenças cardiovasculares.

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