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Adesivo para Alzheimer de graça no SUS: quem tem direito e como funciona?

Publicado 14 Out 2016 – 09:15 PM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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De agora em diante, o SUS passará a oferecer o adesivo de rivastigmina, um tratamento que ajuda a amenizar os sintomas do Alzheimer. O medicamento já estava disponível em cápsulas e solução oral, mas o patch, que tem vantagens como menor impacto sobre o sistema gastrointestinal, ainda não estava incluído. Veja a seguir como ele age e quem poderá receber essa terapia.

Adesivo de rivastigmina no SUS: como age 

A rivastigmina é um inibidor da colinesterase, classe de medicamentos que inibe a degradação da acetilcolina, um neurotransmissor relacionado à memória. Além da melhora da cognição, há também ação sobre os sintomas comportamentais e alterações funcionais da doença.

Já estão disponíveis no SUS as cápsulas e as gotas da rivastigmina, mas o patch só chegou agora.

De acordo com o relatório produzido pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, a Conitec, náuseas e vômitos costumam ser fatores que dificultam o seguimento do tratamento com a rivastigmina oral. O adesivo, que mostrou-se tão eficaz quanto as cápsulas e as gotas, foi criado pensando em evitar esses efeitos adversos.

Quem receberá o tratamento 

A resolução de incorporação do medicamento no SUS, publicada no Diário Oficial da União, não especifica para que portadores do Alzheimer será oferecido o tratamento. Espera-se, então, que todo paciente que tenha recomendação e prescrição médica para usar o adesivo tenha acesso a ele. Segundo a Conitec, ele está recomendado para pessoas com Alzheimer leve a moderadamente grave.

Prevenção do Alzheimer

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