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Estudo encontra relação de paracetamol na gravidez com autismo na criança

Publicado 24 Ago 2016 – 10:27 PM EDT | Atualizado 14 Mar 2018 – 09:30 AM EDT
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Paracetamol (ou acetaminofeno) é um dos medicamentos mais comuns e adotados para alívio de dores de cabeça e febre, mas, apesar de parecer banal e inocente, assim como qualquer remédio, deve ser administrado apenas com orientação médica, especialmente por gestantes, já que um novo estudo encontrou relação do analgésico na gravidez com autismo na criança.

Paracetamol na gravidez

De acordo com um trabalho científico realizado pelo Instituto de Salud Global (ISGlobal), em Barcelona, o paracetamol pode aumentar os sintomas do Transtorno do Espectro Autista (TEA), hiperatividade e déficit de atenção nos pequenos.

A pesquisa contou com 2.644 duplas de mães e filhos e, baseada na análise da frequência de uso do analgésico durante a gestação, descobriu um aumento de 30% do risco para sintomas do espectro autista em meninos e 40% mais chances de hiperatividade ou impulsividade em ambos os sexos.

Segundo os líderes do estudo, o paracetamol poderia ser prejudicial para o desenvolvimento neurológico da criança por atuar sobre os receptores do cérebro que ajudam a determinar o amadurecimento e conexão de neurônios, podendo causar alterações nos processos. O fato de o remédio registrar aumento de riscos de autismo em meninos estaria, na avaliação dos cientistas, relacionado a uma possível maior vulnerabilidade do cérebro masculino a influências danosas nos primeiros períodos da vida.

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