Dada a importância de criar um vínculo familiar e se tornar responsável por outra pessoa, o caminho para a adoção de uma criança não é simples. A demora e os desafios do processo tendem a dar a impressão de que apenas casais poderiam embarcar nessa decisão, mas na verdade mães e pais solteiros também podem.
Oficialmente, qualquer pessoa com mais de 18 anos pode entrar com um pedido de adoção, independentemente do sexo ou estado civil. A única exigência é ter pelo menos 16 anos de diferença da criança a ser adotada. No caso dos casais, é necessário entrar com o pedido em conjunto, no caso de homens ou mulheres solteiras o processo não é tão diferente, mas deve ser feito individualmente.
Adoção por pessoas solteiras

Formulário + entrevista
O processo de adoção para os solteiros demora o mesmo tempo que para os casais. Para se candidatar, basta ir a um Fórum de sua cidade, com a identidade e um comprovante de residência e abrir um processo de habilitação para adoção. Os documentos exigidos variam de Vara para Vara.
Além de formulários, entrevistas para avaliação psicossocial do adotante também estão previstas. Na entrevista, o pretendente vai especificar o perfil da criança desejada, que será procurada nos catálogos de documentos. A pessoa será comunicada quando uma criança que se encaixe no perfil desejado for encontrada.
É importante destacar que quanto menos exigências forem feitas acerca do sexo, características físicas e idade da criança, menor é o tempo de espera.
Fase de aproximação
Com o processo sendo aprovado, o interessado estará habilitado para adoção e fará parte de uma lista, junto ao Cadastro Nacional de Adoção. Escolhida a criança, dá-se início a um processo de adoção propriamente dito, em que o pai ou a mãe solteiro/a passa a se aproximar da criança, com o monitoramento de assistentes sociais.
Formalização
Se tudo der certo, o pai ou mãe recebe a guarda da criança por um “período de convivência”, acompanhado pela Vara. Quando a nova família for considerada estável, a adoção é formalizada.
Solteiro (a) mas não sozinho (a)

Um obstáculo que se coloca para mães e pais solteiros é a preocupação de alguns profissionais quanto a dificuldade de se dedicarem integralmente às necessidades físicas e emocionais de um bebê.
Por isso, ter o respaldo de uma rede de parentes e amigos é fundamental para superar este entrave, pois o que importa não é a composição da família, mas o vínculo fraternal e afetivo que será compartilhado com o novo membro da família.
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