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Quando a separação é definitiva, seu relacionamento dá esses 5 sinais; saiba quais

Publicado 25 Ago 2016 – 09:30 AM EDT | Atualizado 14 Mar 2018 – 09:30 AM EDT
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Se é para uma separação ser definitiva, é porque o amor já acabou há muito tempo. É o que explica a coach de relacionamento Cátia Damasceno, alertando que as dificuldades podem ser amenizadas caso essa decisão seja feita com cuidado e sem precipitação. Para ela, é preciso responder com convicção a cinco perguntas essenciais antes de definir se realmente chegou ao fim de um relacionamento. Veja quais são a seguir:

Considere antes do fim do relacionamento

1. Você pensa em se separar mesmo quando está de “cabeça fria”?
Em uma briga ou discussão, é possível que alguém queira ir embora e sinta o desejo de nunca mais ver o parceiro. “Existe uma grande diferença entre dizer da boca para fora que você quer ir embora, depois de uma discussão, e ainda pensar seriamente neste assunto no dia seguinte”, conta a especialista. Cátia destaca que discussões não são saudáveis em um relacionamento, mas nem sempre indicam a necessidade de separação. “Questione-se sobre os motivos que levam às discussões e pergunte-se como pode impedir que outras aconteçam”, sugere.

2. Seu relacionamento restringe ou impede suas realizações?
Cátia Damasceno destaca que muitos não encontram no par alguém que apoie seus sonhos pessoais ou profissionais. “Um casamento feliz precisa ser feliz para os dois, e não para só uma pessoa”, explica. O amor, segundo a especialista, pressupõe o desejo de que a pessoa amada seja feliz da maneira dela, com a profissão ou o estilo de vida que for da sua escolha. “Um casal que conversa sobre os objetivos e chega a um acordo sobre as decisões dificilmente vai ter problemas, ao contrário dos casais em que uma das partes determina sozinha onde viver, quantos filhos ter, entre outras coisas importantes”, reforça.

3. Seu parceiro não divide os mesmos valores que você?
Valores são os conceitos que norteiam a vida de uma pessoa. Segundo Cátia, é importante que um casal tenha os mesmos valores. “É preocupante quando a mulher prefere uma vida tranquila, mesmo que seja com menos dinheiro, enquanto o homem sacrifica qualquer momento para trabalhar e acumular riqueza”, exemplifica. Cátia também destaca que existem casais que preferem diferentes tipos de investimento, e nunca concordam com o que fazer com o dinheiro. “Antes de tomar qualquer decisão, é preciso sentar e conversar profundamente sobre este assunto”, sugere. A coach de relacionamento indica que os casais podem chegar a um acordo diante deste tipo de problema. “Se isso não for possível, talvez seja a hora de dar mais um passo a caminho do divórcio”.

4. Não há conversas francas entre o casal, especialmente sobre assuntos como sexo e sentimentos?
“Um casal precisa conversar muito”, alerta. A falta de diálogos honestos e livres de amarras são uma das questões mais importantes a se considerar quando se pensa em divórcio. Cátia alerta que não basta conversar sobre as contas e os planos para as férias, mas sobre sexo e sentimentos. “Conversar sobre as preferências na cama, o que agrada e até mesmo fazer provocações sensuais é algo saudável de manter na rotina do casal”, explica, destacando também a importância de falar sobre sentimentos. “Se você não consegue ser sincera com seu marido, ou não se sente à vontade para falar sobre coisas mais profundas, seu relacionamento com certeza vai enfraquecer bastante”, adverte.

5. Você não sente mais desejo sexual?
Por fim, Cátia reforça a importância do sexo no relacionamento. “Não é preciso fazer sexo todos os dias, mas se não existe uma frequência que deixa os dois satisfeitos, temos um problema sério”, destaca. A especialista também alerta que existem casais que têm relação sexual, mas não sentem desejo um pelo outro. “Fazer sexo só para cumprir tabela é tão ruim quanto não fazer”, explica. Assim, Cátia indica que vale a pena tentar trazer novidades para apimentar a vida sexual.

Por fim, a especialista sugere que todas estas perguntas sejam pensadas calmamente. “Nenhuma atitude deve ser tomada sem ponderação, mas isso não significa que um casamento ruim precisa ser levado adiante se não fizer os dois felizes”, indica.

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