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Marca quer que ninguém mais diga "tomara que caia" para se referir à peça de roupa

Publicado 5 Mar 2020 – 09:01 AM EST | Atualizado 5 Mar 2020 – 09:01 AM EST
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A Hering criou uma campanha para alertar sobre o significado por trás do nome "tomara que caia" e levantar o debate sobre outras palavras que têm duplo-significado no mundo da moda.

Para dar início à mudança, a marca sugere o uso do termo "blusa sem alça" e convida consumidores e outras marcas a também abolir o nome "tomara que caia".

Hering deixa de usar o termo "tomara que caia"

A iniciativa começou quando foi percebido que apenas no Brasil as peças sem alça ganhavam o nome de "tomara que caia".

Foi quando a equipe decidiu se aprofundar um pouco mais no que estava por trás do termo. Compreendendo que se tratava de um claro exemplo de sexismo (indicando que o desejo dos homens é que ela caia e deixe os seios à mostra), a marca decidiu deixar de intitular suas peças dessa maneira e criou o movimento de conscientização.

Já em clima de comemoração ao Dia internacional da Mulher, a Hering deu início à campanha "Liberdade é básico" alterando o nome de todas as peças que antes recebiam esse termo por "sem alças".

A marca aproveita ainda para lançar uma linha de peças exclusivas para a ação. Com o intuito de ajudar ainda mais a vida das mulheres, a verba da venda de blusas, vestidos e macacões sem alça será revertida para o Programa Bem Querer Mulher, que reconstrói de vítimas de violência, valorizando o empoderamento feminino.

Com essa ação, a marca estreia uma plataforma para para trabalhar temas femininos com outros projetos ao longo dos meses.

Empoderamento feminino na moda

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