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Fotos impressionantes retratam agressões ao corpo que não deveríamos mais sofrer

Publicado 2 Ago 2017 – 08:00 AM EDT | Atualizado 15 Mar 2018 – 03:10 PM EDT
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Quebrar os padrões de beleza impostos pela sociedade é apenas uma das urgências que ganha ressonância nas redes sociais. Nos últimos anos, as mulheres mostraram cada vez mais suas insatisfações com a indústria da moda.

A oferta de peças para o segmento plus size, por exemplo, ainda é bem abaixo do ideal, comparada a outros segmentos. Mas uma agência de publicidade pensou em uma forma diferente e realista de divulgar uma marca de roupas plus size.

A campanha expõe de forma chocante e crítica a falta de opção para este público e como isso desvaloriza as mulheres.

Crítica aos padrões de beleza

Nomeada "Não seja escrava da moda”, a campanha publicitária da agência Propeg para a marca VK Moda Plus Size clicou modelos nuas, evidenciando os hematomas e equimoses que aparecem após alguém vestir uma numeração abaixo da ideal para o seu corpo.

Viviane Santos Pereira, uma das modelos fotografadas para a campanha, diz que se sentiu representada pelas imagens. Afirma ainda que as roupas estão cada vez menores e que não correspondem ao estereótipo da mulher brasileira.

“Sou alta, tenho costas largas, sobrepeso, mas não me acho gorda, acredito que estou fora de um padrão imposto pela sociedade. Infelizmente, as mulheres se sacrificam pela beleza e o preço que se paga é caro, quando você tira a roupa está com bolhas e com o corpo todo marcado”, afirma.

Fotos para campanha de moda plus size

A campanha foge do padrão dos ensaios de moda e atua como uma denúncia. As marcas na pele das modelos são comparadas a cenas de agressão, fazendo referência a essa tortura física e psicológica que atinge as pessoas que perdem a liberdade sobre seu próprio corpo ao escolher uma roupa.

De acordo com Emerson Braga, CCO da Propeg, a ideia principal é trabalhar uma nova abordagem para promover roupas plus size, mais relacionada a questões como bem-estar e liberdade.

“O objetivo da campanha é promover a marca de uma maneira forte e engajadora ao alertar tanto as consumidoras, quanto outras grifes, para a necessidade de uma moda mais democrática, com roupas em numerações variadas”, diz.

As imagens foram divulgadas na Revista Bahiana de Medicina e no site e mídias sociais da Associação Bahiana de Medicina, entretanto, as imagens acabaram tomando proporções maiores que o esperado pela Propeg e está em circulação no mundo todo através da internet.

Casos de empoderamento feminino

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