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Camila Pitanga faz pergunta provocativa e forte em vídeo: você saberia responder?

Publicado 22 Nov 2016 – 03:15 PM EST | Atualizado 27 Mar 2019 – 09:19 AM EDT
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Atrizes, atores, músicos e atletas se uniram para mais uma campanha que visa alcançar a igualdade de gênero. Realizada pela ONU Mulheres dentro das ações do programa He For She, ela traz vídeos e outros materiais publicitários com a intenção de chamar cada vez mais pessoas para aderir ao movimento.

De acordo com informações da ONU Mulheres, a campanha visa mobilizar a sociedade a assinar o compromisso pela igualdade de gênero no site www.ElesPorElas.org e discutir questões mais sensíveis enfrentadas pelas mulheres no Brasil e no mundo.

Camila Pitanga, embaixadora da ONU Mulheres no Brasil está no projeto ao lado de Sheron Menezzes, Preta Gil, Lea T, Amanda Nunes, Mateus Solano, Bruno Gagliasso, Marcelo D2, Anselmo Vasconcelos e Erico Brás.

Nos vídeos e em outros materiais, eles contam suas próprias histórias sobre machismo, racismo, transfobia, diferentes formas de violência, preconceitos e privilégios.

Camila Pitanga inicia a sequência de vídeos fazendo uma provocação. “Quantos preconceitos uma mulher precisa superar ao longo da vida? Desista. Você jamais conseguiria contar”. Depois Sheron Menezzes fala sobre racismo velado, Lea T sobre transfobia e Preta Gil conta os preconceitos que sofreu por ser mulher, negra, gorda e amar um homem mais jovem.

O papel dos homens na campanha é oposto. A eles cabe reconhecer os privilégios dos quais se beneficiam, e tentar romper com essa lógica que alimenta e só faz aumentar a desigualdade.

Em um dos vídeos, o ator Anselmo Vasconcelos reconhece como é mais fácil ser homem na sociedade, já que existem mulheres para assumir diversas responsabilidades sociais para eles, como cuidar da casa e dos filhos. “Será que temos a coragem de lutar por direitos que não são os nossos? Ou será que depois de tantos anos sendo parte do problema nenhum de nós consegue ser parte da solução?”, questiona o artista.

“Nessa campanha, quisemos ir além de informar sobre a importância de viver livre de preconceitos, de conquistar a igualdade de gênero e garantir os direitos das mulheres e meninas. Cada personagem dessa campanha dá depoimentos reais e sinceros sobre o que vivem (e vivemos) e por que é importante fazer parte desse movimento para mudar a nossa realidade de machismo, racismo, sexismo e homofobia. Em cada uma dessas histórias, nós imediatamente identificamos a forte presença e as graves consequências do preconceito na nossa cultura, e é por isso que nos tocam tão profundamente. Sabemos que um lugar onde as mulheres usufruem de seus direitos é um lugar onde todas as pessoas usufruem de seus direitos”, comentou Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres no Brasil.

Machismo no Brasil

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