Camila Pitanga faz pergunta provocativa e forte em vídeo: você saberia responder?
Atrizes, atores, músicos e atletas se uniram para mais uma campanha que visa alcançar a igualdade de gênero. Realizada pela ONU Mulheres dentro das ações do programa He For She, ela traz vídeos e outros materiais publicitários com a intenção de chamar cada vez mais pessoas para aderir ao movimento.
De acordo com informações da ONU Mulheres, a campanha visa mobilizar a sociedade a assinar o compromisso pela igualdade de gênero no site www.ElesPorElas.org e discutir questões mais sensíveis enfrentadas pelas mulheres no Brasil e no mundo.
Camila Pitanga, embaixadora da ONU Mulheres no Brasil está no projeto ao lado de Sheron Menezzes, Preta Gil, Lea T, Amanda Nunes, Mateus Solano, Bruno Gagliasso, Marcelo D2, Anselmo Vasconcelos e Erico Brás.
Nos vídeos e em outros materiais, eles contam suas próprias histórias sobre machismo, racismo, transfobia, diferentes formas de violência, preconceitos e privilégios.
Camila Pitanga inicia a sequência de vídeos fazendo uma provocação. “Quantos preconceitos uma mulher precisa superar ao longo da vida? Desista. Você jamais conseguiria contar”. Depois Sheron Menezzes fala sobre racismo velado, Lea T sobre transfobia e Preta Gil conta os preconceitos que sofreu por ser mulher, negra, gorda e amar um homem mais jovem.
O papel dos homens na campanha é oposto. A eles cabe reconhecer os privilégios dos quais se beneficiam, e tentar romper com essa lógica que alimenta e só faz aumentar a desigualdade.
Em um dos vídeos, o ator Anselmo Vasconcelos reconhece como é mais fácil ser homem na sociedade, já que existem mulheres para assumir diversas responsabilidades sociais para eles, como cuidar da casa e dos filhos. “Será que temos a coragem de lutar por direitos que não são os nossos? Ou será que depois de tantos anos sendo parte do problema nenhum de nós consegue ser parte da solução?”, questiona o artista.
“Nessa campanha, quisemos ir além de informar sobre a importância de viver livre de preconceitos, de conquistar a igualdade de gênero e garantir os direitos das mulheres e meninas. Cada personagem dessa campanha dá depoimentos reais e sinceros sobre o que vivem (e vivemos) e por que é importante fazer parte desse movimento para mudar a nossa realidade de machismo, racismo, sexismo e homofobia. Em cada uma dessas histórias, nós imediatamente identificamos a forte presença e as graves consequências do preconceito na nossa cultura, e é por isso que nos tocam tão profundamente. Sabemos que um lugar onde as mulheres usufruem de seus direitos é um lugar onde todas as pessoas usufruem de seus direitos”, comentou Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres no Brasil.
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