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Gripe canina provoca tosse seca e, em casos graves, pode matar animal; saiba evitar

Publicado 21 Set 2016 – 03:54 PM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Assim como acontece com os seres humanos, o tempo frio também diminui a resistência dos animais, fragilizando o sistema imunológico e facilitando a transmissão entre os cães da gripe canina, também conhecida como tosse dos canis ou traqueobronquite infecciosa canina. Conhecer melhor o problema e tratamentos é essencial para proteger a saúde dos bichinhos.

O que é gripe canina?

De acordo com Fabiana Zerbini, veterinária da empresa Virbac, a gripe canina é uma síndrome respiratória complexa que envolve a ação de agentes virais e bacterianos de forma isolada ou concomitante. As formas de transmissão mais comuns se dão através do contato direto entre cães, ou contato indireto, pelo ar, através de secreções respiratórias suspensas na atmosfera. Os agentes podem ainda se disseminar rapidamente através do contato de casinha, vasilha, brinquedos e outros objetos.

Sintomas da gripe canina

A especialista afirma que a tosse pode se apresentar em variados graus e pode haver presença de secreção nasal purulenta. Os sinais podem se agravar caso ocorra infecção secundária, com a presença de febre, anorexia e dispneia. A tosse frequentemente piora com o exercício físico e pode ainda haver engasgo e ânsia de vômito entre os pets.

A infecção respiratória causada por agentes virais é frequentemente caracterizada por uma forma branda da doença e pelo surgimento de sintomas agudos de tosse seca, com melhora clínica rápida. Porém, quando há a associação de outros agentes na infecção, os quadros costumam ser mais graves, podendo até causar a morte do animal.

Como evitar a gripe canina

Além da vacinação, é necessário um controle ambiental. Lugares arejados, limpos e com uma baixa densidade de animais são ideais para a prevenção da doença. No caso de suspeita de um animal que esteja infectado, recomenda-se que ele seja isolado, não saia para passear e que não habite espaços muito confinados. Todos os cães podem contrair a doença, porém os mais predispostos são os que vivem ou frequentam locais com alta densidade populacional, como pet shops, canis, hotéis e abrigos.

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