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Robinho é condenado em última instância a 9 anos de prisão por violência sexual: entenda o caso

Publicado 19 Jan 2022 – 10:57 AM EST | Atualizado 19 Jan 2022 – 10:57 AM EST
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A Corte de Cassação da Itália, última instância do judiciário do país, confirmou nesta quarta-feira (19) a condenação do jogador Robinho por violência sexual de grupo.

O último recurso do jogador tinha sido apresentado nesta manhã pelos seus advogados. Entretanto, foi negado pela corte italiana, confirmando sua sentença a prisão. As informações são do Globo Esporte.

Robinho é condenado por violência sexual na Itália

O jogador Robinho e seu amigo, Ricardo Falco, foram condenados a nove anos de prisão por violência sexual de grupo na Itália.

A sentença do jogador vai sair em 30 dias. O julgamento ocorreu na Corte de Cassação de Roma, equivalente ao Supremo Tribunal Federal no jurídico brasileiro.

Entretanto, o jogador não pode ser extraditado para a Itália devido à proibição de extradição de brasileiros prevista na Constituição de 1988.

Entenda o caso de Robinho

O crime aconteceu na Sio Café, boate conhecida de Milão, na madrugada de 22 de janeiro de 2013.

Na época, Robinho era um dos principais jogadores do Milan. Ele, Falco e mais quatro brasileiros foram acusados de cometer violência sexual contra uma mulher de origem albanesa.

Os outros quatro brasileiros deixaram a Itália durante a investigação e não foram acusados, mas são citados nos autos.

A vítima, que residia na Itália, comemorava seu aniversário de 23 anos na boate. Ela estava embriagada e inconsciente quando ocorreu a violência. O estupro coletivo aconteceu no camarim do local.

A mulher disse ter apenas "flashes" da noite em questão, pois recorda que não conseguia ficar em pé ou falar.

Uma das evidências decisivas para a condenação em primeira instância foi uma conversa entre Falco e Robinho que indicou que os dois tinham consciência da condição da vítima quando o crime ocorreu.

A primeira condenação do ex-jogador do Santos e de Ricardo Falco ocorreu em novembro de 2017.

O jogador negou a acusação, mas confirmou ter tido relações sexuais com a mulher, afirmando que foi consensual e sem outros envolvidos. Com a reconstituição do crime e mais evidências, a sentença inicial foi confirmada.

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