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Maior raio do mundo ocorreu no Brasil e atravessou toda região Sul: imagem

Publicado 26 Jun 2020 – 10:45 AM EDT | Atualizado 26 Jun 2020 – 10:44 AM EDT
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A Organização Meteorológica Mundial (OMM) registrou dois recordes de raios, um no Brasil e outro na Argentina. Chamados "megaflashes", um deles foi o mais extenso em distância percorrida e o outro, o mais longo em segundos.

Recorde de raio no Brasil

O recorde de raio mais extenso foi registrado no Brasil. Segundo informações da OMM, ele percorreu uma distância horizontal, ou seja, em linha reta, de 709 km, cortando a região Sul do país, no dia 31 de outubro de 2018.

Isso é equivalente à distância entre Boston e Washington DC nos Estados Unidos da América ou entre Londres e a fronteira da Suíça perto de Basileia, conforme informou a OMM.

Ainda de acordo com a organização, essa distância corresponde mais que o dobro do recorde anterior, registrado em Oklahoma (EUA), com 321 km, em 20 de junho de 2017.

Recorde na Argentina

Já o recorde de raio mais longo em segundos aconteceu na Argentina. O "megaflash" teve duração de 16,73 segundos a partir de um flash que se desenvolveu continuamente no norte da Argentina em 4 de março de 2019.

Essa duração também é maior do que o dobro registrado anteriormente na França em 30 de agosto de 2012, que foi de 7,74 segundos.

Os novos recordes foram registrados graças a uma nova tecnologia de imagens por satélite, mas de acordo com a OMM, tanto o registro anterior quanto o novo usaram a mesma metodologia para medir a extensão do flash.

As descobertas foram publicadas pelas Cartas de Pesquisa Geofísica da American Geophysical Union antes do Dia Internacional da Segurança contra Raios, em 28 de junho.

“Esses são registros extraordinários de eventos únicos de relâmpagos. Extremos ambientais são medidas vivas do que a natureza é capaz, bem como o progresso científico em poder fazer essas avaliações. É provável que ainda haja extremos ainda maiores e que possamos observá-los à medida que a tecnologia de detecção de raios melhorar”, disse o professor Randall Cerveny, relator-chefe de extremos climáticos e climáticos da OMM.

Para ele, esses novos registros fornecerão informações valiosas para questões de engenharia, segurança e científicas.

No Twitter, a Organização Meteorológica Mundial compartilhou os novos recordes com um vídeo explicativo:

Raios: como se proteger

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