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O que reabre em cada fase do plano de retomada econômica de São Paulo

Publicado 29 Mai 2020 – 03:16 PM EDT | Atualizado 29 Mai 2020 – 03:16 PM EDT
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O governo de São Paulo apresentou esta semana o chamado Plano São Paulo, para a retomada da atividade econômica no Estado e flexibilização gradual das medidas de isolamento social.

A liberação ou não das atividades dos setores da economia foi dividida em cinco diferentes fases, sendo que na primeira só estão liberadas as atividades essenciais, como na quarentena que foi decretada nos últimos meses. O uso de máscaras e as medidas de distanciamento social ainda estão valendo.

Como será cada fase de flexibilização

A fase 1, vermelha, é a de alerta máximo, com liberação apenas para serviços essenciais. Já a fase 5, azul, foi chamada de normal controlado. Nessa última fase, todas as atividades são liberadas com protocolos para controle da doença até que uma cura ou vacina seja disponibilizada para a população.

Patrícia Ellen, secretária de desenvolvimento econômico, afirmou em coletiva de imprensa que a fase 2, laranja, foi chamada de controle porque representa um momento de muito cuidado. A população deve ainda permanecer em casa, saindo apenas quando extremamente necessário.

Nessa fase, os setores com permissão para retomar as atividades terão de seguir com capacidade limitada a 20%, horário de trabalho reduzido a 4 horas seguidas, proibição de praças de alimentação e adoção de protocolos padrões e setoriais específicos.

“Tem uma evolução do fluxo de pessoas em todos os estabelecimentos que serão reabertos. A fase de controle há uma retomada pequena, para que juntos possamos testar, como sociedade, como vamos ter um resultado nas próximas semanas.”

Só a fase 3, amarela, é de fato considerada de flexibilização para o governo. Há uma abertura adicional de setores, mas novamente com restrições: capacidade limitada a 40%, horário reduzido a 6 horas seguidas, proibição de praças de alimentação - com exceção àquelas ao ar livre - e adoção de protocolos.

Fica liberado também o consumo local de bares, restaurantes e similares no caso de ambientes ao ar livre, também com as restrições descritas acima.

“Por que tantas restrições? Na verdade, estamos aprendendo com uma pequena abertura”, explicou Patrícia.

A fase 4, verde, compreende uma abertura parcial de quase todos os setores. A capacidade fica limitada a 60% e os protocolos padrões e setoriais específicos continuam sendo exigidos. Nenhuma região ou cidade de São Paulo alcançou essa fase ainda.

A reabertura do setor de educação permanece sem definição.

Cidades nas fases 2 e 3

Com exceção da capital, todos os municípios da Grande São Paulo e também da Baixada Santista e do Vale do Ribeira estão na chamada fase vermelha ou fase 1, em que apenas os serviços essenciais são permitidos.

Na fase laranja ou 2, se encontram a capital e as regiões de São José do Rio Preto, Araçatuba, Marília, Sorocaba, Taubaté, Campinas, Piracicaba, São João da Boa Vista, Ribeirão Preto e Franca.

Já as regiões de Barretos, Presidente Prudente, Bauru e Araraquara/São Carlos já estão na fase 3 ou amarela.

Como anunciado pelo governo, cada região vai ser reavaliada a cada 14 dias, se apresentar índices positivos, ou a cada 7 dias, no caso de piora na situação do surto. É possível que uma região volte para uma fase anterior caso a transmissão cresça significativamente com a reabertura dos setores.

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