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40 cachalotes são vistos no litoral de SP: vídeo e foto mostram momento raríssimo

Publicado 2 Abr 2019 – 05:19 PM EDT | Atualizado 2 Abr 2019 – 05:20 PM EDT
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Uma imagem rara de um grupo de cachalotes avistado próximo à Bacia de Santos, no litoral Sul de São Paulo, foi identificada por um grupo de pesquisadores da Socioambiental Consultores Associados. O vídeo do avistamento foi divulgado nas redes sociais da empresa e tem chamado atenção pela quantidade de animais da espécie juntos.

Os cachalotes são popularmente chamados de "baleias com dentes" e fazem parte da infraordem de animais marinhos chamada cetáceos, pertencentes à classe dos mamíferos.

Cachalotes na Bacia de Santos: vídeo e fotos

Os pesquisadores da Socioambiental registraram o grupo de cachalotes (Physeter macrocephalus) por meio do Projeto de Monitoramento de Cetáceos na Bacia de Santos (PMC-BS), feito para a produção de petróleo e gás natural na região pela Petrobras.

Foram avistados 40 animais, o que é considerado raro. Também é mais comum encontrar na região baleias e golfinhos.

Vídeo dos cachalotes na Bacia de Santos

Olha que incrível o registro de aproximadamente 40 cachalotes feito pela nossa equipe durante a Campanha de Avistamento...

Posted by Socioambiental Consultores Associados on Friday, February 22, 2019

Cachalotes: características

De acordo com a Socioambiental, os cachalotes são "grandes mergulhadores, chegando a mergulhar em profundidades maiores que 1.000 metros". Ficam nadando na superfície por até uma hora. Elas podem ter até 18 metros e pesar até 57 toneladas.

Pela classificação da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, sigla em inglês), eles são considerados animas vulneráveis à extinção.

A popularização dos cachalotes se deu depois de serem definidos no famoso romance "Moby Dick", de Hermann Melville, inspirado no ataque que aconteceu no início do século 19 de um animal contra um navio baleeiro no meio do Pacífico.

O avistamento dos animais aquáticos feito pela empresa tem o objetivo de coletar dados coletando amostragens de pele e gordura dos cetáceos (para avaliação de saúde das populações). Ainda é feita a implantação de rastreadores por satélite que seguem o animal por um período de até três meses, "determinando os movimentos e a profundidade de mergulhos".

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