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É assim que alunos e funcionários estão retornando para a escola Raul Brasil

Publicado 19 Mar 2019 – 12:44 PM EDT | Atualizado 19 Mar 2019 – 12:44 PM EDT
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Após o triste episódio em que dois jovens entraram na unidade de ensino e atiraram contra alunos e funcionários, deixando dez mortos, a escola estadual Raul Brasil, em Suzano, São Paulo, retoma atividades de apoio e acolhimento aos estudantes.

A Prefeitura e a Secretaria de Educação do Estado mantêm atendimento de auxílio aos familiares, amigos das vítimas e educadores, dando suporte com assistência psicológica e com profissionais de saúde. Neste momento de dor, a ideia das autoridades é gerar conforto àqueles que foram impactados diretamente pelo evento.

Escola Raul Brasil: volta dos alunos, professores e famílias

Na semana posterior ao massacre de Suzano, todos os cuidados estão voltados ao acolhimento dos alunos, funcionários, familiares e amigos das vítimas. O triste evento aconteceu no dia 13 de março, quando dois adolescentes armados invadiram a escola e efetuaram disparos contra estudantes e funcionários e depois se suicidaram. Dez pessoas morreram e mais de 20 ficaram feridas.

De acordo com a Prefeitura, 20 profissionais da Educação ficarão à disposição da escola para manter o funcionamento da unidade.

O lugar ficará aberto para todos os alunos, familiares, educadores e pessoas da comunidade que desejarem se consultar com psicólogos e outros especialistas da Saúde. A intenção é que, unidas, essas pessoas vivam o luto da forma menos traumática possível.

"Queremos que o local seja um ponto de apoio a toda a comunidade, pois vamos oferecer atividades que possam ajudar as pessoas a viverem o luto”, informou o secretário estadual de Educação Rossieli Soares da Silva.

Programação do acolhimento

Desde segunda-feira, 18 de março, a Raul Brasil recebe a comunidade. No primeiro momento, a atenção foi dada aos funcionários. Nesta terça-feira, a unidade de ensino promove atividades de reflexão e rodas de conversa com os alunos. De acordo com o Governo do Estado, eles foram recebidos com um café da manhã. Na quarta-feira, a comunidade e familiares poderão ter acesso a consultas e apoio psicológico.

Como uma medida de longo prazo, a escola também está passando por pintura e reparos para revitalizar o espaço.

O atendimento será individual ou coletivo, dependendo das necessidades de cada pessoa. De acordo com as autoridades, a ideia é promover segurança preventiva e mecanismos de valorização da saúde mental dos envolvidos.

"A Educação é a base das pessoas e o pilar das famílias. A união da prefeitura com os governos estadual e federal tem um único objetivo: confortar e oferecer apoio à comunidade", explicou o prefeito de Suzano Rodrigo Ashiuchi.

A diretoria da escola ainda não definiu a data em que as aulas serão retomadas.

Atendimento profissional a familiares e amigos das vítimas

Além de a Raul Brasil ter se transformado em um ponto de apoio, o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Alumiar, no bairro Jardim Imperador, em Suzano, terá atendimento estratégico nos próximos dias. para familiares e amigos das vítimas, além de estudantes e outras pessoas que possam ter sido afetadas psicologicamente com o ataque.

O serviço é prestado por uma equipe com psicólogos, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psiquiatras, entre outros. O endereço do Caps é rua Otávio Miguel da Silva, 187, Jardim Imperador.

Massacre de Suzano

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