Boa notícia: encontraram o crânio de Luzia em meio aos escombros do Museu Nacional
Ao menos uma notícia boa comoveu o Brasil nesta sexta-feira (19 de outubro): pesquisadores anunciaram que 80% do crânio de Luzia, esqueleto humano mais antigo encontrado no País, foi encontrado nos escombros do Museu Nacional, ainda fragmentados.
A peça faz parte do acervo do museu, que sofreu um trágico incêndio no dia 2 de setembro, deixando a comunidade científica e a população muito tristes e revoltados com a falta de manutenção.
Crânio de Luzia recuperado no Museu Nacional
De acordo com os pesquisadores responsáveis pela recuperação dos objetos do Museu Nacional, 80% do crânio de Luzia foi recuperado entre os escombros do prédio. O incêndio destruiu a maior parte do acervo de 20 milhões de itens do museu.
Eles ainda não iniciaram a montagem da peça, mas a notícia sobre a recuperação de um item tão importante para a história do País e da humanidade já deixou muita gente animada.
O que foi encontrado
Em uma coletiva de imprensa, os técnicos divulgaram que acharam a parte do frontal (testa e nariz), parte lateral, os ossos que são mais resistentes e o fragmento do fêmur que pertencia ao fóssil.
Na internet, as pessoas ficaram realmente emocionadas com a notícia:
Quem é Luzia
Luzia é o esqueleto humano mais antigo encontrado no Brasil, com 11,5 mil anos. Crânio e ossos da coxa e da bacia foram encontrados em 1975, em Pedro Leopoldo, Minas Gerais.
A descoberta se tornou reconhecida por mudar a teoria da povoação do continente americano.O Museu Nacional estima que Luzia deve ter morrido aos 25 anos.
Recuperação do Museu Nacional
O Museu Nacional passa por uma etapa de obras emergenciais, com o objetivo de levantar a estrutura do prédio, consolidar inventário do acervo e separar as peças "sobreviventes" do incêndio. Depois, serão feitos projeto básico e executivo para reconstrução do museu. Só então será feita a reconstrução.
Há outras campanhas para reerguer o lugar: pelo site Benfeitoria Museu Nacional, qualquer pessoa pode colaborar para a retomada de atendimento às escolas. A hashtag "MuseuNacionalVive" faz parte da divulgação da medida.
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