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Anvisa manda recolher lote do extrato de tomate 'Quero' com pelo de roedor

Publicado 20 Fev 2017 – 09:15 AM EST | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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*Matéria publicada em 20 de fevereiro de 2017

Um lote de extrato de tomate da marca Quero deve ser recolhido pela empresa, de acordo com determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, por conter uma quantidade de pelo de roedor acima do permitido pela lei.

O produto é produzido pela empresa Heinz Brasil S.A. e, segundo a Agência, apresentou em análise “matéria estranha macroscópica e microscópica que pode provocar riscos à saúde”. 

O lote é o L. 11 07:35 e está proibido de ser comercializado. A determinação da Anvisa foi publicada nesta segunda-feira (20) no Diário Oficial da União.

Quantidade de pelo de roedores nos alimentos

Esta não é a primeira vez que molhos de tomate apresentam pelos de roedores e precisam ser recolhidos do comércio. 

Fato é que, desde 2014, há uma determinação da Anvisa sobre a tolerância de matérias estranhas em comidas industrializadas. O limite de quantidade destas matérias - entre elas, pelos de roedores - depende do processo de produção, características dos alimentos e até do consumo.

Há três categorias de resíduos: matérias estranhas de risco à saúde humana, as falhas das Boas Práticas e as inevitáveis. Os fragmentos de pelo de roedor se encaixam no segundo grupo.

Produtos de tomate

Veja a quantidade tolerada pela Agência para produtos de tomate (molho, purê, polpa, extrato, tomate seco, tomate inteiro enlatado, catchup e derivados) abaixo:

  • Fragmentos de pelos de roedor: proporção de 1 em 100g
  • Pedacinhos de insetos que não apresentam risco são tolerados: proporção de 10 em 100g.

A Anvisa também disponibiliza para a consulta do consumidor o limite de quantidade de resíduos em outros alimentos.

Resposta da empresa

Procurada pelo Vix, a Quero afirmou que o lote do produto que consta na determinação da Anvisa foi fabricado em dezembro de 2015 e que já tomou as "providências aplicáveis para retirar todo o referido lote do mercado em agosto de 2016", quando soube do caso. 

Em nota, informou que "fez grandes investimentos em novas tecnologias para aumentar ainda mais a qualidade do tomate no campo e de seus produtos" nos últimos anos e que os rigorosos controles no processo produtivo "garantem a eliminação de qualquer risco ou prejuízo à saúde".

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