Gagliasso desabafa após polícia achar suspeitos de racismo contra Títi; leia texto
No dia 16 de novembro, Bruno Gagliasso e sua mulher Giovanna Ewbank denunciaram ataques racistas contra Títi, 3 anos, filha adotiva do casal, na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI). Em resposta ao caso, a Polícia Civil do Rio de Janeiro, cumpriu três mandatos de busca e apreensão, em Guarulhos e em Itaquaquecetuba, em São Paulo, nesta terça (20).
Um dos suspeitos é uma adolescente de 14 anos, que confessou ter criado um perfil falso para fazer os comentários preconceituosos na internet. A Operação Gagliasso ainda levou outras seis pessoas à delegacia para depor e segue em andamento.
Desabafo de Gagliasso no Facebook
Assim que soube das novidades da polícia, o ator publicou um desabafo nas redes sociais, encorajando as pessoas a não tolerarem e nem ficarem quietas diante do racismo. Veja o que ele disse:
“Agradecemos a polícia por ter elucidado todo o caso da agressão a nossa filha. Temos consciência de que ela é apenas mais uma das milhares de pessoas vítimas de preconceito todos os dias nesse país, um país que também é vítima recorrentemente de falta de investimento em educação e de ações afirmativas contra o preconceito racial. Não podemos ser tolerantes com o preconceito. Preconceito é crime! Converse com seus pais, com seus filhos e na sala de aula, e, se for vítima de agressão, denuncie, não deixe passar. Temos que colocar luz sobre esse problema. Bruno e Gionanna”, escreveu o ator em sua página do Facebook. Confira:
Relembre o que aconteceu
Diversos comentários preconceituosos foram feitos em uma foto de Títi, publicada no Instagram (já deletadas pela modelo Giovanna).
Ela recebeu comentários do tipo: “Você e seu marido até que combinam, mas a criança que vocês adotaram não combinou muito, porque ela é pretinha e lugar de preto é na África”, como reportado pelo site de notícias Ego, do portal da Globo, na época.
E, apesar da indignação, a modelo registrou uma mensagem de amor e respeito para a humanidade em seu Facebook, que dizia:
“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar", escreveu Giovanna.
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