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Condessa de Barral realmente existiu e amou Dom Pedro II até o fim: veja história

Publicado 10 Ago 2021 – 03:06 PM EDT | Atualizado 10 Ago 2021 – 03:06 PM EDT
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“Nos Tempos do Imperador”, novela das 18h da TV Globo, apresenta ao público uma figura histórica que dará o que falar no folhetim de época. Trata-se de Luísa, a Condessa de Barral (interpretada por Mariana Ximenes): mulher moderna e empoderada, a personagem é a grande paixão de Dom Pedro II (Selton Mello) na trama.

Apesar da novela retratar um “amor impossível” no século 19, essa é uma história verídica: Luísa e Pedro II foram amantes e tiveram um relacionamento que durou anos.

História da Condessa de Barral

Luísa Margarida Portugal de Barros nasceu em 13 de abril de 1816 em Santo Amaro da Purificação, na Bahia. Filha única de Domingos Borges de Barros, o Visconde de Pedra Branca, e Maria do Carmo Gouveia de Portugal, desde pequena Luísa viveu com a família entre a França e o Brasil – sendo educada na Europa.

Ainda jovem, Luísa casou-se com Eugênio de Barral (o Conde de Barral e marquês de Montferrat), com quem teve um filho, Horace Dominique.

Com o casamento, ela se tornou amiga e dama de companhia de Francisca de Bragança – uma das irmãs de Pedro II. Ao ver que a Condessa era mulher bem educada e culta, Francisca indicou que a mulher fosse escolhida como a preceptora das filhas do Imperador.

Após muitas negociações, Luísa aceitou o convite e mudou-se para o Rio de Janeiro. Passou então a frequentar o Palácio de São Cristóvão com frequência e, além de preceptora das princesas Isabel e Leopoldina, foi nomeada dama de companhia de Teresa Cristina, esposa de Dom Pedro II.

Por conta de sua beleza e inteligência, a Condessa logo chamou atenção do Imperador – e até chegou a servir de intermediária entre Pedro II e muitos intelectuais com os quais o representante da família real trocava correspondências. Os dois acabaram criando uma amizade, que evoluiu para um romance.

Nos anos em que o caso de Pedro II e Luísa ocorreu, houve uma rivalidade “escondida” entre a Condessa e Teresa Cristina – que, apesar de saber da amante do marido, nunca se posicionou contra a situação.

Após os casamentos de Isabel e Leopoldina, Luísa retornou para a Europa e os amantes passaram a se corresponder por cartas, fazendo com que a paixão se fortalecesse. O relacionamento do casal durou nada menos do que 34 anos, acabando somente quando ambos faleceram.

Pedro II morreu em dezembro de 1891, vítima de uma pneumonia. A Condessa faleceu no ano seguinte, meses depois do Imperador.

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