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Após bilhete deixado por Diana, Charles foi investigado em segredo por acidente que a matou

Publicado 23 Jun 2021 – 03:09 PM EDT | Atualizado 23 Jun 2021 – 03:09 PM EDT
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Em 1997, a notícia do trágico acidente que matou a princesa Diana parou o mundo. Na época, surgiram vários boatos sobre o ocorrido e muitos fãs da família real acreditavam que não havia sido uma fatalidade.

Com isso, foi instaurada a Operação Paget, executada por Lord Stevens, ex-chefe da Scotland Yard, para investigar conspirações ligadas às mortes de Lady Di e seu namorado, Dodi Al-Fayed, que também estava no carro.

Em uma recente entrevista para o site britânico Daily Mail, o ex-chefe da Polícia Britânica informou que o príncipe Charles foi investigado em sigilo, em 2005, por causa de um bilhete escrito por Lady Di, acusando o ex-marido de planejar o acidente.

Bilhete de Diana sugeriu que Charles provocou acidente

Algumas conspirações em torno da morte de Diana apontam que o acidente de carro que matou a princesa foi planejado pela própria família real. Diana nunca se deu muito bem com os parentes de Charles, de quem se divorciou em 1996. Além disso, o comportamento “indiscreto” e as informações que ela tinha sobre a realeza seriam uma ameaça.

Segundo investigações da polícia britânica, o acidente foi causado por excesso de velocidade e pela embriaguez do motorista, Henri Paul. O único sobrevivente foi o guarda-costas da princesa, Trevor Rees-Jones, que estava sentado no banco da frente, ao lado do motorista.

Entretanto, em 2005, o príncipe Charles foi investigado em sigilo, como informou Lord Stevens ao Daily Mail. Segundo o ex-chefe da Scotland Yard, ele teve que interrogar o ex-marido de Diana por causa de um bilhete que a princesa escrevera em 1995, que dizia:

"Estou sentada aqui em minha mesa hoje em outubro, desejando que alguém me abrace e me encoraje a me manter forte e manter minha cabeça erguida. Esta fase particular da minha vida é a mais perigosa — meu marido está planejando um acidente no meu carro. Falha no freio e sério ferimento na cabeça para deixar o caminho livre para ele se casar com Tiggy. Camilla nada mais é do que um engodo, por isso estamos sendo usados pelo homem em todos os sentidos da palavra".

Tiggy Legge-Bourke, citada por Diana no bilhete, era a babá de seus filhos, os príncipes William e Harry.

Charles foi interrogado em segredo

Lord Stevens afirmou que o bilhete gerou teorias da conspiração sobre a morte de Lady Di e, por isso, ele se encontrou, em segredo, com príncipe Charles, no Palácio de St. James, no dia 6 de dezembro de 2005.

Mas, Charles, que foi entrevistado como testemunha e não como suspeito, não soube explicar por que sua ex-mulher escreveu a nota em outubro de 1995 e a deixou na despensa do Palácio de Kensington para seu mordomo, Paul Burrell.

Na época, o ex-chefe da polícia britânica disse que ele e sua equipe de detetives não tinham ideia do que havia deixado Diana tão preocupada com sua segurança.

Ele sugere que o ex-jornalista da BBC Martin Bashir, que supostamente usou papéis falsos para enganar Diana para conceder uma entrevista à BBC em novembro de 1995, pode ter explorado a vulnerabilidade de Lady Di, deixando-a paranoica sobre sua segurança na época em que escreveu o bilhete.

Segundo informações da polícia, o príncipe Charles rubricou sua "declaração verdadeira" após o interrogatório e esse documento foi arquivado nos Arquivos Nacionais em Kew e não será divulgado até 2038.

Escândalos na família real

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