null: nullpx
deficiência-Mulher

Alunos cearenses transformam capacete em sensor para ajudar pessoas cegas

Publicado 16 Out 2020 – 10:12 AM EDT | Atualizado 16 Out 2020 – 10:12 AM EDT
Compartilhar

Estudantes da Escola Júlia Alenquer Fontenele, de Pindoretama, cidade do Ceará com cerca de 20 mil habitantes, transformaram um simples capacete usado na construção civil em um sensor que pode ajudar pessoas com deficiência visual a detectar movimentos.

O projeto é semifinalista do Prêmio Respostas para o Amanhã, iniciativa da Samsung, que desafia alunos e professores da rede pública a desenvolverem soluções para problemas locais com experimentação científica e/ou tecnológica.

Como funciona o sensor de movimentos

A base para o protótipo foi o capacete de construção, que recebeu ainda materiais simples em sua composição, como papel, placas de E.V.A, sensor de infravermelho, bateria de 9 volts e cabo de alimentação.

O funcionamento do sensor é semelhante aos sistemas aplicados em carros: ele é capaz de detectar movimentações a dois metros de distância e aciona um motor de corrente contínua que faz com que a pessoa com deficiência visual seja avisada por uma vibração sentida no braço.

“O capacete não terá só sensores na parte frontal, mas nas laterais, podendo detectar a presença de qualquer pessoa, animal ou objeto com tempo suficiente para que a pessoa possa ter uma reação rápida e conseguir parar”, explica Igor Costa Cajaty, professor de Química da escola e responsável pelo projeto.

De acordo com o professor, o objetivo do protótipo, que que leva o nome de TAAPDV: Tecnologia Assistiva Acessível para Pessoas com Deficiência Visual, é fazer com que o indivíduo com deficiência visual se locomova com mais facilidade utilizando um material de baixo custo.

O Ceará, de onde vem o projeto, chama atenção nas semifinais da sétima edição do prêmio: é o estado com mais representantes entre os 20 que avançaram de fase no programa: seis (30% dos escolhidos).

Inovações tecnológicas

Compartilhar

Mais conteúdo de interesse