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Baleias beluga voltam ao mar após quase 10 anos vivendo em piscinas cobertas

Publicado 11 Ago 2020 – 02:52 PM EDT | Atualizado 11 Ago 2020 – 02:52 PM EDT
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Após passarem anos se apresentando em um aquário na China, duas baleias-brancas, também conhecidas como beluga, enfim ganharam liberdade no primeiro santuário de mar aberto do mundo, na Islândia.

Conhecidas como Little Grey e Little White, as baleias ainda vão passar um período em uma piscina natural na Baía de Klettsvik, onde fica o santuário, para adaptação, já que só nadavam em piscinas cobertas.

Libertar as baleias foi missão quase impossível

Libertar as baleias não foi nada fácil. Como elas estavam na China, para chegar à Islândia, tiveram de pegar até mesmo um avião.

De acordo com vídeo compartilhado pelo santuário Sea Life Trust, elas eram mantidas em um aquário em Shangai até que, em 2012, a empresa Merlin Entertainments comprou o empreendimento e, em uma decisão histórica, decidiu libertar os animais.

Foram anos planejando como levar Little Grey e Little White até o santuário na Islândia, mas no ano passado a equipe conseguiu, após um incrível voo de 12 horas, realocar as baleias.

Especialistas acompanham os animais de perto

Todo o processo teve de ser feito com muito cuidado e planejamento não só por conta das longas distâncias, mas também porque esta é a primeira vez que Little Grey e Little White vão para o mar desde que foram tiradas de um centro de pesquisa russo em 2011, como revela nota da Whale and Dolphin Conservation, organização de direito dos animais que dá suporte ao santuário.

Após chegarem na Islândia, elas foram mantidas em piscinas do santuário para que especialistas pudessem ajudá-las a se adaptar a novas temperaturas e a um habitat mais natural. Foi preciso também que elas ganhassem peso para se proteger das águas frias do oceano ártico.

Agora, por um período mais curto de tempo, elas permanecerão em uma piscina natural para se ambientarem com a nova "casa" e a vida marinha ao ar livre.

Andy Bool, responsável pelo Sea Life Trust, espera que a história dessas duas baleias incentive melhores cuidados com a espécie, já que centenas de animais ainda são mantidos em cativeiro.

Natureza

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