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Caixas misteriosas surgem no litoral de Pernambuco: internet se encheu de teorias

Publicado 2 Jul 2020 – 03:11 PM EDT | Atualizado 2 Jul 2020 – 03:11 PM EDT
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Caixas começaram a surgir este mês no litoral de Pernambuco. De acordo com a prefeitura da cidade de Ipojuca, da última semana até o dia 1º de julho, 14 delas foram recolhidas. Há registro também em Itamaracá.

Em nota, a prefeitura de Ipojuca explica que a tal caixa misteriosa, como está sendo chamada nas redes sociais, é do mesmo tipo do material que foi encontrado em 2018, quando 40 caixas de látex foram recolhidas.

De onde surgiram as caixas?

Em Ipojuca, a Secretaria de Meio Ambiente e Controle Urbano trabalha em conjunto com a Agência Municipal de Meio Ambiente e os agentes de salvamento no mar (Salvamar) da Secretaria de Defesa Social para tratar das caixas apareceram nas praias desde a segunda quinzena de junho. A origem ainda é desconhecida.

No caso do material encontrado em 2018, a perícia da Polícia Federal constatou, na época, que se tratava de látex natural prensado, “matéria-prima utilizada na indústria da borracha, especialmente na produção de pneus, luvas de proteção, entre outros”.

"Como se trata de crime ambiental, o laudo da Polícia Federal sugere ainda que o material descartado seja oriundo do Sudeste asiático em direção ao canal do Panamá e portos dos Estados Unidos, já que os principais países produtores deste material são a Indonésia, Malásia, Tailândia e Vietnã."

Apesar das evidências, desde 2018 as investigações não avançaram e as caixas voltaram a aparecer. Elas não tem nenhum tipo de marca ou identificação que auxilie na origem da carga.

"A Prefeitura do Ipojuca enviou comunicado sobre o novo aparecimento à Marinha, à Capitania dos Portos e à Secretaria de Meio Ambiente de Pernambuco. A Agência do Meio Ambiente do Ipojuca realiza monitoramento diário e pede reforço das autoridades neste monitoramento para além dos limites do município."

Como moradores devem agir

A Prefeitura explica que caso alguém encontre um material desconhecido na praia é preciso comunicar aos salva-vidas que estiverem no local. Eles irão seguir os procedimentos de recolhimento junto com a Secretaria de Meio Ambiente.

"O descarte do material, de acordo com a orientação da perícia criminal e ambiental da Polícia Federal, poderá ser feito tanto em aterros sanitários como também em empresas consumidoras de borracha natural para reutilização do produto", finaliza a nota.

Na internet, as pessoas se encheram de teorias e, como brincadeira, pedem para que ninguém abra as caixas. Quem sabe depois que 2020 acabar?

Meio ambiente

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