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Saiba por que um culto nesta igreja já dura mais de 800 horas e virou notícia no mundo

Publicado 30 Nov 2018 – 06:10 PM EST | Atualizado 30 Nov 2018 – 06:10 PM EST
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Uma igreja holandesa está chamando atenção da mídia local e internacional – e por uma boa razão. De acordo com informações da “CNN” e do “The New York Times”, a Bethel Church começou um culto há cinco semanas e ele ainda não terminou, tudo para proteger uma família armênia que estava prestes a ser deportada do país.

Igreja protege família com culto “infinito”

Há nove anos na Holanda, a família Tamrazyan – composta de pai, mãe e três filhos – buscou asilo no país por estar recebendo ameaças de morte relacionadas à visão política e ao ativismo do pai.

Conforme contou Derk Stegeman, pastor protestante que acabou se tornando porta-voz da família, ao “The New York Times”, um tribunal chegou a conceder asilo aos armênios, mas o governo holandês passou os últimos anos tentando anular a decisão.

Na terceira tentativa, a decisão que concedia o asilo foi anulada, e os Tamrazyan foram avisados de que deviam deixar o país imediatamente. Como afirmam correr riscos caso retornem à Armênia, a Bethel Church entrou em ação.

Pela lei holandesa, as autoridades não podem conduzir operações em um local que está sediando um culto religioso e, para ajudar os Tamrazyan, a igreja não só os abrigou como também iniciou um culto que já dura mais de 800 horas (e não tem previsão para acabar).

De início, havia poucas pessoas envolvidas no plano, mas, conforme a situação passou a ganhar atenção da mídia, o grupo de pessoas que estão se revezando para manter o “culto infinito” acontecendo começou a se multiplicar.

Conforme explicou Axel Wicke, pastor da igreja, em uma entrevista recente à mídia internacional, já há mais de 450 padres, pastores e outras pessoas que querem participar do revezamento.

Nas redes sociais, tanto a igreja quanto a filha mais velha da família têm se pronunciado sobre a situação. Enquanto o perfil da Bethel Church no Twitter posta fotos do longo culto, Hayarpi usa a rede social como um blog e agradece a todos os voluntários.

Por enquanto, o Ministério da Justiça se pronunciou para dizer que o governo segue a política de não comentar casos de maneira individual e, à “CNN”, Wicke comentou que a polícia não está mantendo vigia, mas que a igreja tem sido mais monitorada que o normal.

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