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Por que uma das cidades mais visitadas do mundo vai multar quem comer na rua?

Publicado 21 Set 2018 – 06:23 PM EDT | Atualizado 21 Set 2018 – 06:23 PM EDT
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É comum enquanto estamos "turistando" fazer um lanchinho no meio da rua, entre um passeio e outro. Mas, desde o começo de setembro, a Prefeitura de Florença, na Itália, está multando viajantes que comerem em algumas ruas da cidade e no centro histórico. Entenda.

Florença multa turistas que comem nas ruas: nova lei

A novidade passou a valer em 4 de setembro em Florença, uma das cidades italianas mais visitadas e românticas do mundo. A proibição é aplicada em quatro endereços na região perto do palácio de Galleria degli Uffizi, que abriga um dos mais antigos museus do mundo: Via de’ Neri, Piazzale degli Uffizi, Piazza del Grano e Via della Ninna.

Na página oficial do Facebook, o prefeito do local, Dario Nardella, confirmou o teor da lei:

"O turismo de qualidade é um recurso a ser explorado. Às vezes, porém, nos deparamos com turistas que carecem de educação na nossa cidade, mesmo através de pequenos gestos. E isso não é bom, de forma nenhuma. Hoje assinei uma portaria contra os que comem e acampam na rua e nas calçadas da Via dei Neri, no coração de Florença, patrimônio da Unesco".

Como funciona a lei

De acordo com a Prefeitura, a proibição será aplicada para pessoas que estejam comendo parados na frente de lojas e casas ou sentados nas calçadas. O banimento será válido do meio-dia às 15 horas e das 18 às 22 horas. Tudo para facilitar o trânsito dos pedestres naquela região. O decreto fica válido até 6 de janeiro de 2019.

Quem descumprir a lei terá que pagar multa de 150 a 500 euros (R$ 715 a R$ 2.400) e a polícia municipal é quem fiscalizará os arredores.

"Aproveite e respeite Florença"

A lei ganhou até hashtag entre os italianos: "EnjoyRespectFirenze" (Aproveite e respeite Florença).

De acordo com o prefeito, tudo foi feito após conversas com comerciantes do local e com pessoas que costumam circular por essa região. "Eles concordaram com uma coisa: só se você trabalhar em conjunto e respeitar as regras é possível a coexistência. Caso contrário, você não vai a lugar nenhum", ponderou.

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