Após atentado histórico em Las Vegas, multidão se une para ajudar vítimas
Na madrugada entre domingo e segunda-feira, a cidade de Las Vegas viveu o maior atentado a armas de fogo da história dos Estados Unidos. A tragédia ocorreu durante a última noite de shows do festival Route 91 Harvest e vitimou centenas de pessoas. De acordo com as informações divulgadas pela polícia do estado de Nevada, contabiliza-se, até o momento, 58 mortes e mais de 500 feridos.
Imediatamente, as notícias do atentado começaram a correr por veículos de imprensa e redes sociais. Os pedidos de orações e mensagens positivas são milhões e, mesmo diante do horror deste evento, a população local se mobilizou para ajudar as vítimas.
Histórias de pessoas que foram com seus carros à porta do festival para ajudar a transportar os feridos se misturam com os relatos enviados diretamente do centro de doação de sangue de Las Vegas.
A repórter do canal de TV KTNV, Yasmeen Hassan, chegou ao centro de doações antes mesmo de ser aberto e publicou em seu perfil no Twitter que uma fila já estava posta diante da porta em plena madrugada.
Também no Twitter, a gerente de redes sociais Shanda Maloney descreveu a noite e o amanhecer no local. Ela fotografou uma multidão aguardando a vez para doar sangue dentro do centro - e relatou que as primeiras pessoas estão aguardando desde as 4 horas para ajudar.
Ainda não se sabe a quantidade de sangue coletado em Las Vegas, mas o volume de doadores é tanto que já não há previsão para os próximos atendimentos.
Como foi o atentado
A polícia de Nevada identificou o suspeito como um homem de 64 anos sem antecedentes criminais e nenhuma relação com movimentos religiosos extremistas. O atirador alugou uma suíte no 32º andar do hotel Mandalay Bay, um dos mais famosos da cidade, e disparou inúmeras vezes de lá em direção à plateia do festival.
A polícia invadiu o quarto e encontrou o suspeito morto, aparentemente por ele mesmo, além de pelo menos dez rifles semiautomáticos, usados para promover a tragédia. O motivo do atentado ainda é desconhecido pelos policiais.
Solidariedade pós tragédias
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