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Por que o Brasil sempre faz o primeiro discurso na Assembleia da ONU?

Publicado 19 Set 2017 – 05:12 PM EDT | Atualizado 2 Abr 2018 – 09:32 AM EDT
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É tradição que a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) seja iniciada com discurso de um brasileiro. O costume, no entanto, não está no papel. Trata-se de um hábito de mais de 50 anos. 

Por que o Brasil sempre abre a Assembleia da ONU?

O hábito surgiu com a apresentação do então ministro de Relações Exteriores do Brasil, Oswaldo Aranha, em 1947. Neste ano, quando foi aprovada a criação do Estado do Israel, ele foi o primeiro a discursar e essa ordem permanece assim até hoje.

A ocasião em que Aranha abriu a mesa, no entanto, não foi a primeira Assembleia, mas a segunda, e o hábito só pegou mesmo em 1955. Isso significa que, entre 1948 e 1954, outros países fizeram a abertura, antes de o Brasil ser responsável por esse ato, que é seguido por um porta-voz dos Estados Unidos, país sede da ONU.

O Brasil é um dos 51 Estados fundadores da organização, que tem sede em Nova York, nos Estados Unidos.

Fala de presidentes

Segundo o Portal Brasil, a representação brasileira permaneceu mesmo nos anos de ditadura militar. Em vez do presidente, a chancelaria do Ministério do Exterior (Itamaraty) passou a representar oficialmente o país na Assembleia-Geral.

Em 1982, o então presidente João Figueiredo foi o primeiro presidente brasileiro a fazer um discurso de abertura da Assembleia da ONU. 

A presidente Dilma Rousseff foi a primeira mulher a discursar abrindo a Asssembleia Geral, em 2011.

A Assembleia Geral da ONU é o principal órgão deliberativo da ONU, onde os 193 Estados-Membros se reúnem para discutir os assuntos fundamentais para a população mundial.

Posicionamentos da ONU

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