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Nem sempre Fernando de Noronha foi ponto turístico; ilha antigamente era um presídio

Publicado 29 Jul 2017 – 04:00 PM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Localizado abaixo do Equador e sob a jurisdição de Pernambuco, o arquipélago de Fernando de Noronha é famoso nacional e internacionalmente por sua paisagem paradisíaca composta por diversas ilhas de origem vulcânica que atraem turistas de todo o mundo.

Mas, você sabia que Fernando de Noronha nem sempre foi ponto turístico e, no passado, chegou a servir de base para uma prisão? O Presídio de Fernando de Noronha foi fundado em 1737, depois que Portugal se alertou para o risco de perder as terras da região, uma vez que franceses e holandeses já haviam tentado tomar posse do arquipélago anteriormente.

Fernando de Noronha abrigou prisão por mais de 200 anos

Como as ilhas formavam pontos estratégicos de rotas comerciais, bem no meio do caminho para a Europa e a África, elas então foram povoadas por criminosos condenados por assassinatos, falsificação de notas, fraudes e outros delitos.

Fernando de Noronha abrigou o presídio por mais de 200 anos, com infratores incapazes de planejar fugas, uma vez que estavam cercados por água. O fato faz lembrar Alcatraz, famosa prisão norte-americana construída em uma ilha de São Francisco, Califórnia.

Em 1938, o então presidente Getúlio Vargas determinou que o Presídio de Fernando de Noronha se tornasse um local para o qual seriam mandados presos políticos contrários ao Estado Novo. O objetivo era manter distante e isolada qualquer ameaça ao governo vigente na pele de “indivíduos perigosos à ordem pública” ou “suspeitos de atividades extremistas”.

A prisão foi desativada pouco tempo depois, com a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), e a ilha serviu como base para a defesa nacional.

A exploração turística de Fernando de Noronha começou em 1986, sob administração do Estado Maior das Forças Armadas (EMFA), com projetos de implementação de infraestrutura, rede de saneamento básico, estradas e modernização da distribuição de energia elétrica.

No mesmo ano o arquipélago foi declarado como Área de Proteção Ambiental, possibilitando o turismo racional sem deixar de preservar o seu ecossistema.

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