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Você já pode ter voado em área onde aviões somem misteriosamente - e nem se deu conta

Publicado 23 Jun 2017 – 04:20 PM EDT | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Mais de 75 aviões e milhares de navios já simplesmente desapareceram após cruzar uma área conhecida como “Triângulo das Bermudas” ou “Triângulo da Morte”.

O evento mais recente foi o sumiço do navio “El Faro”, em 2015, com 33 pessoas a bordo, e um barco que levava cerca de 12 brasileiros ilegalmente para os Estados Unidos, em novembro de 2016.

A área, delimitada por linhas imaginárias que variam entre aproximadamente 1,1 milhão até 3,95 milhões de km2, é rota de milhares de voos comerciais todos os anos. Ela fica dentro de um triângulo formado entre a Flórida, nos Estados Unidos, Porto Rico e as Ilhas Bermudas.

Ou seja, é muito provável que seu último voo tenha passado por lá – ou que o voo futuro vá passar.

Voos que passam pelo Triângulo das Bermudas

Em geral, os voos que saem do Brasil em direção aos Estados Unidos, ao Canadá e à América Central costumam passar pela área de instabilidade local, também conhecida como Triângulo da Morte.

As aeronaves da Delta, por exemplo, parceira da Gol, que saem de São Paulo para Orlando, São Francisco, San Diego, Boston, Los Angeles, Miami, Washington, Nova York, e outros destinos americanos, sobrevoam a região.

As rotas da United Airlines que vão de São Paulo para Nova York, Washington e Chicago também seguem pelo mesmo caminho.

Dentre as companhias aéreas que operam no Brasil para esses locais, a Latam é a que menos possui rotas que passam pelo Triângulo das Bermudas.

Para conferir as rotas dos voos, tanto daqueles que já aconteceram, como os que ainda serão realizados, é só entrar no site oficial de cada companhia aérea.

Mistério do Triângulo da Morte

Dentre os acidentes mais conhecidos reúnem um navio de carga da marinha norte-americana, USS Cyclops, em 1918, e o avião comercial British York, em 1952 (com 33 passageiros a bordo).

O mistério, entretanto, pode ter chegado ao fim após cientistas da Universidade de Colorado e do Arizona, nos Estados Unidos, concluírem que a culpa pode ser de nuvens locais em formato de hexágono (parecido com um favo de abelha).

Eles sugerem que elas podem atuar como uma “bomba de ar”: elas explodem e soltam ventos como se fossem furacões, em velocidades que podem alcançar por volta de 140 km/h e, consequentemente, gerar ondas no oceano de cerca de 14 metros de altura. Esses fenômenos podem, portanto, ter sido a causa dos acidentes aéreos e naufrágios misteriosos.

Mistérios da humanidade

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