Como está o garoto que se tornou símbolo da Guerra na Síria e comoveu o mundo
Depois de quase um ano sem notícias do pequeno garoto sírio Omran Daqneesh, finalmente o menino apareceu ao lado de seu pai.
Saudável e recuperado, Omran e sua família concederam entrevista à TV Al-Sama, realizada pela repórter Kinana Allouche. A jornalista publicou o vídeo em seu Facebook:
زيفوا الحقيقة ..وقدموا إغراءات مالية كبيرة لوالد عمران ليتهم الجيش العربي السوري بقصف منزله....لكن الحقيقة هي ما أخبرنا بها والد عمران اليوم
Posted by Kinana Allouche كنانة علوش on Monday, June 5, 2017
Em agosto de 2016, em meio à Guerra da Síria, o menino foi filmado com olhar de incompreensão frente à destruição. Ele estava dentro de uma ambulância com o rosto ferido e cheio de poeira dos escombros que caíram após um bombardeio.
A imagem se tornou emblemática e foi veiculada pelo mundo inteiro. O menino, que tinha apenas 3 anos na época, se tornou símbolo das dores em Alepo.
Menino sírio: situação atual
الطفل عمران الذي حاولت قنوات سفك الدم السوري تضليل خبر اصابته بأنها ضربة من الجيش العربي السوري ها هو الان يعيش في كنف الدولة السورية مع جيشها وقائدها وشعبها
Posted by Kinana Allouche كنانة علوش on Monday, June 5, 2017
A notícia de que Omran está recuperado trouxe alívio a quem se sensibilizou com a imagem do menino ferido após ataque em Alepo, divulgada por em vídeo publicado por ativistas do Centro de Informação de Aleppo (AMC).
Segundo o correspondente no Oriente Médio do jornal britânico Telegraph, Raf Sanchez, o pai de Omran é fiel ao regime de Bashar Al-Assad e disse que os grupos rebeldes e a mídia queriam usar seu filho para atacar o regime sírio.
A jornalista Kinana Allouche também é pró-regime. Raf pondera que a família pode ter sido obrigada a dar essa entrevista, em troca de proteção.
O irmão mais velho de Omran, Ali, 10 anos, morreu no mesmo ataque que feriu Omran.
Síria e comoção no mundo
- Carta tocante: garoto pede para Obama ajudá-lo a cuidar de Omran
- Como ajudar: 7 formas de fazer a diferença para crianças sírias
- Desenhos de menina síria: como ela passou pelo drama dos refugiados