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Arqueólogos seguem pistas e encontram cidade secreta de 2.500 anos na Grécia

Publicado 16 Dez 2016 – 09:00 AM EST | Atualizado 20 Mar 2018 – 12:57 PM EDT
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Uma colina até então inexplorada na Grécia pode mudar a história das civilizações antigas no mundo. Ao investigar essa área, que fica a cinco horas de Atenas, uma equipe de arqueólogos gregos e suecos identificou uma  cidade desconhecida com base em vestígios arqueológicos impressionantes. 

A vila, chamada Vlochós, tem sido um campo valioso de restos arqueológicos, “espalhado sobre e ao redor da colina de Strongilovoúni nas grandes planícies de Tessália”, destacam os arqueólogos do Departamento de Estudos Históricos da Universidade de Gotemburgo, da Suécia. 

O que os estudiosos destacam é que esses vestígios podem ter maior importância do que já foi dada até agora. Tudo porque dois fatores determinam que ali existia, na verdade, uma cidade mais complexa do que se imagina. Os indícios são originados de vários períodos históricos. Saiba tudo a seguir.

Cidade desconhecida na Grécia

A vila Vlochós está sendo explorada por arqueólogos da Universidade de Gotemburgo, da Suécia, em parceria com estudiosos da Grécia. Eles encontraram indícios arqueológicos em cima e ao redor da colina de Strongilovoúni, nas grandes planícies de Tessália. 

A novidade deste estudo é que a área deixa de ser apenas um “assentamento irrelevante”, como destaca o líder do trabalho em campo Robin Rönnlund, no site da Universidade

“O que costumava ser considerado vestígio de algum assentamento irrelevante em uma colina agora pode ser atualizado para restos de uma cidade de maior significado do que se pensava anteriormente, e isso depois de apenas uma temporada de pesquisa”.

Descobertas

Os pesquisadores acreditam que o lugar abrigou uma civilização mais complexa por conta de dois fatores: foi encontrada uma praça da cidade e uma grade de rua, “que indicam que estamos lidando com uma grande cidade”, disse o arqueólogo.

Outros aspectos indicam o tamanho da cidade: a área dentro da muralha media mais de 40 hectares e foram encontrados vestígios de torres, paredes e portões.

O projeto ainda identificou cerâmica antiga (no destaque da foto acima) e moedas. Com essas preciosidades em mãos, os estudiosos conseguirão identificar o período exato da existência da cidade. 

As impressões iniciais dão conta que as descobertas mais antigas são de 500 a.C. A cidade pode ter sido abandonada por seus moradores por conta da conquista romana do território.

Exploração

O Projeto Arqueológico de Vlochós foi criado pelo Instituto Sueco em Atenas em parceria com o serviço arqueológico local de Karditsa. A ideia dos pesquisadores é evitar a escavação do ambiente, para que a cidade seja deixada como foi encontrada. Para tanto, a equipe usará radares de penetração no solo.

Pelo mundo

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