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Como pode ter 206 delegações na Olimpíada se só existem 193 países no mundo?

Publicado 19 Ago 2016 – 08:05 PM EDT | Atualizado 14 Mar 2018 – 09:30 AM EDT
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As Olimpíadas de 2016 bateram recorde no número de delegações: são 206 no total, além de mais uma só de atletas não filiados a nenhum comitê olímpico (Atletas Olímpicos Independentes).

Mas, uma dúvida surge: se a Organização das Nações Unidas só reconhece 193 países em todo o mundo, como pode haver tantas delegações assim?

Que países são?

O alto número de delegações existe porque há diversos estados não independentes que possuem os próprios comitês olímpicos.

Um bom exemplo é o caso de Hong Kong. Situado dentro da China, a região, que já foi colonizada pela Grã-Bretanha, não divide a delegação com os chineses.

É o caso, também, das Ilhas Virgens Britânicas, Ilhas Virgens Americanas e do Timor Leste. Por serem alvo de disputas territoriais, a ONU não reconhece nenhum desses países como nação.

O caso mais polêmico é do estado de Palestina que, por dividir a Faixa de Gaza com Israel, ainda não tem aprovação total da ONU. A organização o classifica apenas como “estado observador não-membro”.

Kosovo, que conta com 8 atletas no COI, disputa sua primeira olimpíada no Rio de Janeiro.

Entretanto, a judoca Majlinda Kelmendi, que conquistou medalha de ouro nesta edição na categoria de 52kg feminino, já tinha participado das Olimpíadas de Londres 2012, representando a Albânia.

O Taiwan, que fica próximo da China, mas não é reconhecido como país por diversas nações, compete com o nome Taipé Chinesa, em referência à capital.

Eles têm uma delegação considerável: trouxeram 56 atletas e já conquistaram uma medalha de ouro.

A grande vencedora taiwanesa foi Shu-Ching, no levantamento de peso feminino (categoria 53kg).

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