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8 doenças que a mulher pode desenvolver durante a gravidez e como evitá-las

Publicado 23 Abr 2021 – 04:40 PM EDT | Atualizado 23 Abr 2021 – 04:40 PM EDT
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A gravidez é uma fase da vida da mulher em que ocorrem muitas mudanças físicas, possibilitando o desenvolvimento de algumas doenças ao longo deste período.

Mas fique tranquila! Com a orientação adequada de um profissional, é possível evitar todas elas e manter sua saúde em dia durante toda a gestação.

Para que você fique alerta e atenta aos sinais de seu corpo, listamos abaixo as 8 doenças que a mulher pode desenvolver durante a gravidez e como evitá-las!

Doenças que podem surgir na gravidez

1. Pré-eclâmpsia

Também conhecida como toxemia ou doença hipertensiva específica da gravidez (DHEG), esta doença é caracterizada por hipertensão, edema e excesso de proteína na urina.

Uma em cada dez mulheres grávidas pode apresentá-la e, na maioria dos casos, ela só aparece nas últimas semanas de gravidez, começando na 20ª semana (cerca de 7 meses).

Algumas gestantes têm maior risco de ter esta doença: mães de primeira viagem, com gestações múltiplas ou com histórico familiar de pré-eclâmpsia, além de mulheres obesas.

A pré-eclâmpsia grave é caracterizada por sintomas como dores de cabeça, visão turva, fadiga, falta de urina e dor abdominal. Todos esses sinais indicam que você tem que consultar seu médico imediatamente.

Para diagnosticar a doença, ele poderá realizar exames simples, como medir a pressão arterial, ou outros mais específicos, relacionados à função renal ou à coagulação do sangue. Se julgar pertinente, ele também pode realizar um ultrassom para verificar o crescimento do seu filho, assim como um ultrassom Doppler para observar o fluxo sanguíneo para a placenta.

Se você tem pré-eclâmpsia leve, seu médico provavelmente recomendará mudar alguns de seus hábitos, como comer menos sal, beber mais água por dia e aumentar a ingestão diária de proteínas.

Já se seu caso for grave, provavelmente será recomendado repouso na cama e prescrição de alguns medicamentos para normalizar sua pressão arterial.

2. Oligoidrâmnio

Essa doença significa que você tem uma quantidade baixa de líquido amniótico - o líquido que envolve o feto dentro do útero -, podendo trazer problemas ao bebê uma vez que ele talvez esteja muito comprimido e isso o coloca em risco de deformação.

Quando há pouco líquido amniótico no útero, os pulmões do seu filho podem não amadurecer normalmente. Então é uma condição que pede bastante cuidado.

Algumas razões pelas quais você pode ter pouco líquido amniótico incluem: sua gravidez durou muito tempo (mais de 42 semanas), a placenta não está funcionando corretamente, o bebê tem uma anomalia cromossômica, não cresceu tanto quanto deveria ou cresceu com problemas com os rins.

Existem também alguns medicamentos que podem causar oligoidrâmnio, como o captopril ou o enalapril. Portanto, não é recomendado consumi-los durante a gravidez, embora em casos muito específicos o médico possa prescrevê-los.

Vale ressaltar que o oligoidrâmnio pode ocorrer em qualquer momento da gravidez, embora seja mais comum após o segundo trimestre, e geralmente é diagnosticado em um ultrassom.

3. Hiperêmese gravídica (HG)

Durante a gravidez, pelo menos metade das mulheres sofrerá de náuseas e vômitos, mas essa condição é muito mais séria e delicada do que os enjoos comuns.

Esta doença é caracterizada por náuseas extremamente intensas e vômitos constantes durante a gravidez e os sintomas não desaparecem no primeiro trimestre (como costuma acontecer).

Em alguns casos, as mulheres com esse transtorno vomitam a ponto de perder peso e ficarem desidratadas, levando-as a ficar hospitalizadas por algum tempo. Na internação, elas recebem fluidos intravenosos e outros nutrientes para recuperarem suas perdas, além de medicamentos destinados a minimizar as náuseas.

Felizmente, a hiperêmese gravídica é uma doença muito rara, afetando menos de 1% das mulheres grávidas. Kate Middleton, esposa do Príncipe William, sofreu deste distúrbio durante a gravidez.

4. Diabetes gestacional

É uma das complicações mais comuns que podem ocorrer durante a gravidez, embora isso não a torne menos delicada.

Ela ocorre quando o corpo da mulher não controla o hormônio insulina corretamente e, portanto, a glicose começa a se acumular no sangue. Vale lembrar que a insulina é um hormônio fabricado no pâncreas e responsável por converter o açúcar dos alimentos (glicose) em energia.

Como explicamos acima, o diabetes gestacional é bastante comum: estima-se que afete uma em cada 10 mulheres grávidas que anteriormente não tinham problemas com a produção ou o manuseio da insulina.

Até agora, as causas específicas desta doença não são conhecidas. No entanto, acredita-se que os hormônios da gravidez reduzam a capacidade do corpo de responder à insulina.

Alguns fatores que podem tornar a mulher mais sujeita a essa doença são: ter histórico familiar de diabetes, mais de 35 anos, hipertensão ou síndrome dos ovários policísticos.

Além disso, se a gestante já foi fumante, está com sobrepeso que ultrapassa o índice de massa corporal (IMC) de 30, se alimenta de maneira inadequada e não faz exercícios, também terá maiores chances de sofrer com essa condição.

Os riscos do diabetes gestacional são que ele oferece maior probabilidade de a mulher desenvolver pre-eclâmpsia, diabetes tipo 2 e ter um parto complicado que requer cesariana.

Além disso, isso também pode prejudicar o bebê, pois a gestante terá maior possibilidade de parto prematuro, além de aumentar o risco de seu filho desenvolver diabetes e até ter hipoglicemia ao nascer.

5. Anemia

Esta doença é acontece devido à falta de glóbulos vermelhos no sangue ou sua capacidade reduzida de transportar oxigênio ou ferro. Em termos mais simples, podemos entendê-la como uma quantidade deficiente de ferro no sangue.

A anemia também é bastante comum na gravidez e geralmente não causa danos graves à mulher ou ao bebê.

O que leva cerca de 50% das gestantes a sofrerem com este problema, contudo, é o fato de o organismo aumenta sua demanda nutricional no segundo e terceiro trimestres da gravidez. Com isso, a maioria das mulheres não tem estoques de ferro suficientes e assim acontece a deficiência.

Vale lembrar que, durante a gestação, as necessidades de ferro da mãe aumentam drasticamente, pois seu volume de sangue é maior. De exigir 18 miligramas por dia, agora ela precisará de 27.

Para conseguir a quantidade certa de ferro, o médico provavelmente irá prescrever algum tipo de suplemento. Além disso, é muito provável que ele recomende que você consuma alimentos como peixes, nozes, vegetais de folhas verdes e grão de bico.

6. Placenta prévia

Trata-se de uma complicação com a qual se deve ter muito cuidado, pois representa riscos reais para o bebê.

Também conhecido como placenta de inserção baixa, este problema acontece quando a placenta se implanta na parte inferior do útero, obstruindo total ou parcialmente o colo do útero. O normal, em pacientes saudáveis, é que a placenta se fixe na parte superior ou lateral do útero.

Esta condição pode causar sangramento durante a gravidez e também durante o parto. Além disso, é provável que o bebê tenha que nascer através de uma cesárea, uma vez que a placenta está bloqueando sua passagem.

Se você tem placenta prévia, seu médico pode recomendar que você se abstenha de sexo e limite suas atividades físicas ao mínimo.

7. Incompatibilidade de Rh

Logo em suas primeiras consultas de pré-natal, seu ginecologista deve pedir a você um teste do fator RH para saber qual é seu tipo sanguíneo. Isso é muito importante porque se você for Rh negativo e seu bebê for positivo, seu sistema imunológico pode reconhecer seus glóbulos vermelhos como estranhos e atacá-los.

A boa notícia é que isso é bastante incomum de acontecer com mães de primeira viagem, porém com cada nova gestação a mulher se tornará mais sensível ao Rh positivo.

No entanto, não se preocupe, pois se o seu médico detectar um risco, ele recomendará que você aplique anticorpos Rh por volta da 28ª semana de gravidez. Desta forma, é possível reduzir os problemas em suas futuras gestações.

8. Hipotireoidismo

Como você sabe, a gravidez gera muitas alterações no corpo e algumas delas podem afetar o funcionamento da tireoide. É por isso que, entre todos os estudos de laboratório que o médico pedirá a você, há um muito importante chamado teste do hormônio estimulador da tireoide (TSH).

Este exame mede se sua tireoide está produzindo hormônios suficientes, pois se você tiver uma deficiência, é provável que tenha uma doença chamada hipotireoidismo, que pode afetar o desenvolvimento de seu bebê.

A boa notícia é que, uma vez detectado, o hipotireoidismo na gravidez pode ser controlado para evitar complicações.

O mais comum é que o médico monitore a evolução de seu quadro e mande fazer um teste de TSH a cada seis a oito semanas, aliado ao uso de um hormônio tireoidiano sintético chamado levotiroxina. A dose será ajustada de acordo com a evolução da sua gravidez.

Esperamos que este artigo tenha ajudado a ter uma ideia sobre as doenças que você pode sofrer durante a gravidez. No entanto, é importante lembrar que nenhuma informação encontrada na internet substitui o diagnóstico ou o conselho profissional de um médico especialista em saúde reprodutiva.

Saúde na gravidez

Original Author: Guadalupe Flores Original Author URL: https://www.vix.com/es/users/guadalupe-flores
Original ID value: 211382
Original Site: es
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