Romana narra rotina exaustiva de mãe de UTI e amamentação: "Um dia de cada vez"
Recentemente, Romana Novais relatou em suas redes sociais como tem sido a sua rotina no hospital com a pequena Raika, sua segunda filha com Alok. No dia 2 de dezembro, a garotinha nasceu prematura após complicações causadas pela COVID-19 e está sob cuidados médicos na UTI. Entenda:
Romana Novais narra rotina de mãe de UTI
Em uma sequência de vídeos publicada nos Stories do Instagram, a médica narrou a rotina intensa de mãe de um bebê prematuro, na UTI.
Raika está mamando a cada três horas, desta forma, a mamãe precisa se organizar para que sua filha sempre tenha leite disponível. Romana afirmou que, inicialmente, passava 24 horas no hospital com a bebê, mas alterou a sua estratégia para que a rotina ficasse menos cansativa e estressante psicologicamente para ela.
"Estou muito cansada. A rotina da UTI, para ficar com a Raika, é muito cansativa porque ela está amamentando já, graças a Deus, mas tem que ficar indo de três em três horas ou ficar o dia inteiro lá. Eu estava ficando o dia inteiro lá, ficava tirando o leite no banco de leite para ser ofertado para ela, para quando eu não estivesse, na madrugada, mas tava achando que não tava fluindo dessa forma, não sei se meu psicológico tava abalado. Apesar de muito acolhedor, ali no banco de leite tem várias mães com situações diferentes, e eu fiquei muito emotiva, então não estava confortável", disse.
A esposa de Alok afirmou que não tem ido mais ao banco de leite, agora, ela tira o leite para Raika em casa e leva para o hospital, onde ela passa o dia todo com a bebê, e volta à noite para casa, para descansar.
"Já tem alguns dias que eu não estou indo no banco de leite, mas eu tiro [o leite] em casa e levo para ela, e deixo uma quantidade considerável para ser ofertado para ela na madrugada, para eu não precisar ficar lá 24 horas, mas eu fico durante o dia. Hoje eu consegui vir para casa um pouquinho, e descansei, e estou voltando para lá daqui a pouco para o 'mamá' dela, e eu vou fazendo assim, quando eu estou cansada eu dou um pulinho em casa, mas na maioria do tempo eu fico lá com ela", afirmou.
Por fim, Romana comentou sobre o estado de saúde da filha e não escondeu a ansiedade para poder ir para casa com a pequena Raika em seus braços.
"Ela precisa ficar um tempo na incubadora para manter a temperatura, então a gente vai se adequando como pode, mas o cansaço permanece. Não vejo a hora dela poder vir para casa. Quem é mãe de UTI sabe o que é ficar contando os dias, as horas, os minutos, o peso, é um dia de cada vez, é uma vitória por dia", disse.