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Novo teste poderia detectar autismo muito mais cedo, com criança ainda recém-nascida

Publicado 18 Nov 2020 – 01:36 PM EST | Atualizado 18 Nov 2020 – 01:36 PM EST
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Durante anos, os cientistas souberam por meio de vários estudos que a audição e outros sistemas sensoriais de adultos e crianças com autismo diferem de indivíduos sem autismo.

Pesquisadores nos Estados Unidos agora exploraram respostas ao teste padrão de audição administrado a milhões de recém-nascidos em todo o mundo e parecem estar se aproximando de uma maneira de detectar indicadores precoces de autismo, talvez já no nascimento.

Teste pode ajudar a detectar autismo em recém-nascidos

Conduzido pela Universidade de Miami e da Harvard Medical School, o estudo mostrou os resultados de um novo teste chamado ABR (Auditory Brainstem Response, em português, "Resposta Auditiva do Tronco Cerebral"), que avalia a capacidade do ouvido interno e do cérebro em resposta a sons ambientes.

O ABR é uma variação dos testes auditivos já feitos em recém-nascidos (também conhecido como Teste da Orelhinha). Os dados da pesquisa foram publicados no periódico Autism Research no dia 2 de novembro de 2020.

Para o estudo, os pesquisadores utilizaram bancos de dados de bebês com deficiência auditiva diagnosticada por meio do teste.

Cerca de 140 mil gravações auditivas dos recém-nascidos foram analisadas e comparadas com informações sobre crianças com deficiência no desenvolvimento.

Em seguida, 321 crianças que fizeram o teste quando nasceram e, mais tarde, diagnosticadas com autismo, foram localizadas para avaliação.

Foi possível descobrir que os recém-nascidos que mais velhos receberam a confirmação de autismo tiveram respostas cerebrais mais lentas aos sons durante os testes.

De acordo com os pesquisadores, o experimento é importante porque a detecção precoce do autismo é essencial para que as intervenções médicas tenham maior impacto no desenvolvimento infantil.

O que você precisa saber sobre autismo

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