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Laura Neiva fala sobre epilepsia na gravidez e descoberta da doença: "Eu tinha 19 anos"

Publicado 25 Mai 2020 – 02:30 PM EDT | Atualizado 25 Mai 2020 – 02:45 PM EDT
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Laura Neiva usou o Instagram para falar sobre a descoberta da epilepsia, quando tinha 19 anos, e como foi conviver com a doença, inclusive, na primeira gravidez.

A modelo é esposa de Chay Suede e foi mãe pela primeira vez em dezembro de 2019. No relato, ela conta que a doença estava bem controlada, mas que as crises pioraram na gestação.

O vídeo, no entanto, não é alarmante, mas faz questão de desmistificar alguns tabus em relação à doença.

Laura Neiva sobre epilepsia

A modelo começa o vídeo contando quando recebeu o diagnóstico da doença. "Eu descobri que eu era epiléptica quando eu tinha 19 anos e eu tive a minha primeira convulsão. Eu estava em casa, fui levada para o hospital e fiz vários exames. Lá, eu fui diagnosticada como epiléptica congênita, ou seja, eu nasci com a doença", afirma a famosa.

A epilepsia é uma perturbação nas células nervosas, o que pode causar convulsões. Até os 19 anos, Laura não tinha convulsionado, mas ela lembra de alguns sintomas que já anunciavam a doença.

"Desde os meus 14 anos, esporadicamente, eu tinha uma sensação que era a seguinte: eu saía do meu corpo, voltava, eu tinha vontade de correr, vinha uma sensação de medo muito forte, mas que, na verdade, durava segundos", conta a modelo. Seu neurologista explicou depois que essa sensação era como se fosse um aviso do cérebro, de que ela poderia ter uma convulsão.

Preconceito com a doença

Laura explicou que, hoje em dia, quando sente algo parecido, ela sabe que é hora de agir. "Quando eu sinto isso, eu sei que preciso sentar, ou deitar ou avisar alguém. Todo mundo que convive comigo sabe que eu sou epiléptica, que eu tomo remédio, sabe qual é o nome do meu remédio", diz a modelo.

Para isso, ela precisou vencer dois preconceitos. Um deles era aceitar que tomaria remédios para controlar a doença. O outro era não ter vergonha das crises, dos espasmos, que carregam um estigma muito forte.

Quando ela percebeu que sua família estava com medo dela dirigir, ficar sozinha e até tomar banho, Laura aceitou que deveria controlar a doença com remédios.

A epilepsia foi bem controlada até Laura engravidar de Maria. "Aumentaram muito as minhas crises de ausência e as minhas convulsões. Então, na gravidez, eu tive que aumentar a dosagem do meu remédio, tive que colocar um outro remédio junto. Depois que eu pari, as crises foram melhorando", finaliza.

Cinco meses após o nascimento de Maria, ela revelou ainda que já está com tudo bem controlado, mas que fará novos exames, um pouco mais invasivos, que não poderia fazer enquanto estava grávida. Assista ao vídeo com o relato:

Laura Neiva grávida

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