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Sandy não quer ter mais filhos e motivo é comum a muitas mães: culpa

Publicado 18 Nov 2019 – 05:26 PM EST | Atualizado 18 Nov 2019 – 05:26 PM EST
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Quando se casou com Lucas Lima, em 2008, o plano de Sandy era ter dois filhos. Em 2014, a cantora deu à luz Theo, seu primeiro e único filho, já que a famosa mudou radicalmente de ideia e já afirmou que não pretende ser mãe novamente.

Sandy contou que se sente “a pessoa mais realizada e feliz do mundo por ser mãe” e que Theo transformou sua vida. Ainda assim, ela foi categórica em dizer que não quer mais ter filhos. E o motivo é conhecido por várias mulheres: a culpa.

Sandy afirma que não quer ter mais filhos

Desde que nasceu, Theo virou a única prioridade de Sandy. A ideia da cantora era voltar ao trabalho depois de 6 meses do nascimento, mas ela só retornou aos palcos após o filho completar 1 ano de idade.

Mesmo assim, era difícil não se dedicar 100% a ele. Em entrevista, Sandy chegou a declarar: “Eu não saio tranquila ainda e às vezes choro dependendo de quanto tempo vou ficar fora”.

Assim como grande parte das mulheres, Sandy se cobrava muito para ser a melhor mãe do mundo. A culpa começou a dominar os pensamentos da cantora, que precisou buscar terapia para conseguir conciliar melhor maternidade, carreira e vida própria.

Sandy fala sobre culpa materna

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Sobre a cobrança de fãs, imprensa e dos próprios pais para engravidar novamente, a cantora afirma de forma bastante honesta: “Fico pensando: dois filhos? A culpa seria em dobro. É uma responsabilidade que não sei se consigo carregar”.

Em uma entrevista para Tatá Werneck, no “Lady Night” (TV Globo), Sandy falou sobre a relação entre ser mãe e trabalhar e citou a culpa como uma constante. “É culpa o tempo inteiro. Se você está trabalhando, está com culpa. Se você deixa seu filho para ir se divertir um pouquinho, você está morrendo de culpa. Se você está só com ele e pensando 'eu não quero mais trabalhar’, você também está com culpa. Não tem jeito, não tem solução”.

Por que as mães se sentem sempre culpadas

“Me culpo por coisas simples, como ir à manicure ou à acupuntura. Se estou fora de casa, me sinto culpada, achando que deveria estar com ele”. A frase sobre maternidade foi dita em entrevista por Sandy, mas poderia estar no repertório de qualquer mãe.

Desde a infância, as meninas são ensinadas a serem “mães exemplares”, sendo a “mãe ideal” aquela que se dedica exclusivamente aos filhos. Na vida real, a tarefa é impossível de ser realizada e, com isso, vem a culpa materna.

Mesmo sabendo que o ideal de mãe é irreal, as mulheres se sentem, em alguma medida, culpadas, sempre pensando que fizeram errado ou que poderiam fazer melhor. Seja durante a gestação e parto, na amamentação, na educação, na transmissão de valores ou nas escolhas individuais.

A questão do trabalho não é a única que faz mães se sentirem culpadas. Na tentativa de construir uma maternidade perfeita, muitas mulheres se culpam por fazer qualquer escolha que fuja do tido como “melhor” por outras mães, ou até quando não conseguem retomar rapidamente o corpo que tinham antes da gravidez.

O primeiro passo para aliviar a culpa materna é tentar ao máximo tomar consciência de que não existe perfeição. Ser coerente e educar o filho com base no que você acredita é bem melhor do que ficar se comparando ou idealizando outras mães, afinal, a maternidade não é uma competição.

Sandy, Lucas e Theo

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