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Ginasta se sentiu fracassada por precisar de cesárea após 22h de trabalho de parto: relato

Publicado 12 Nov 2019 – 10:13 AM EST | Atualizado 12 Nov 2019 – 10:13 AM EST
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Nem no momento de dar à luz um filho as mulheres escapam da pressão que a sociedade exerce sobre elas - e o relato da ginasta Shawn Johnson prova isso. No Instagram, ela deu detalhes de como foi o parto de sua primeira filha, afirmando que se decepcionou consigo mesma quando as coisas não ocorreram como o planejado.

Ginasta fala de forma sincera sobre parto

Ainda que a escolha pela forma de dar à luz deva ser feita pela mulher em conjunto com o médico, é comum que mães que fizeram cesárea tenham seu momento “desvalorizado” em comparação a quem tem parto normal, algo que pode gerar uma sensação de culpa como ocorreu com a norte-americana.

Junto de uma bela foto em que ela aparece segurando a filha junto do pai da pequena, Andrew East, Shawn escreveu um texto sincero, afirmando que, mesmo após passar 22 horas em trabalho de parto, ela ficou extremamente frustrada ao saber que não conseguiria ter a bebê por vias naturais.

“Eu cheguei com uma mentalidade teimosa pensando que a única forma de trazer nosso bebê ao mundo seria naturalmente. Com 14 horas [de trabalho de parto], quando escolhi tomar uma [anestesia] epidural, eu me senti culpada. Com 22 horas, quando nos disseram que eu teria de fazer uma cesária, eu senti como se tivesse falhado”, disse.

Após dar à luz, porém, ela viu esse sentimento ir embora. “Após segurar nossa doce menina em meus braços e ser avisada de que tudo havia corrido bem e que ela havia chegado sã e salva, eu não poderia ligar menos [para o tipo de parto]. Meu mundo não tem mais nada a ver conosco, tem tudo a ver com ela”, disse ela.

Depois disso, ela se derreteu pela filha. “É tudo por ela e eu vou sempre fazer de tudo por esta menina que eu amo mais do que poderia imaginar. É um amor para o qual ninguém pode de preparar”, disse a ginasta, que recebeu relatos parecidos de outras mães nos comentários da postagem.

“Eu me senti exatamente da mesma forma porque minha jornada foi muito similar, mas tudo o que importa é que ela está segura em seus braços. Aproveite cada minuto”, afirmou uma delas. “Eu queria um parto natural há 36 anos e terminei com uma cesárea de emergência, também senti que falhei. Mas, no fim, tudo o que importava era que minha filha estava OK. 36 anos depois, ela continua bem”, encorajou outra.

Maternidade real

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