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“Estalo” ao mamar era por malformação na boca de Liz: Thaeme revela tratamento

Publicado 6 Set 2019 – 11:45 AM EDT | Atualizado 6 Set 2019 – 11:45 AM EDT
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Quatro meses após dar à luz Liz, sua primeira filha, a cantora Thaeme contou no Instagram que descobriu, com o auxílio de uma amiga que é fisioterapeuta, que a pequena tem um pequeno desnível no céu da boca. Isso, conforme contou a cantora, tem prejudicado a amamentação, e ela então decidiu que Liz passará por sessões de osteopatia para corrigir o problema.

Filha de Thaeme está fazendo osteopatia

Usando a ferramenta Stories do Instagram, a cantora comentou que, após descobrir os benefícios da osteopatia em bebês a partir de sua amiga, a fisioterapeuta Kathiane Bomtempo - que é especialista neste ramo da fisioterapia - decidiu submeter Liz ao tratamento, e foi durante as sessões que ela soube do desnível no palato da pequena.

Aquele ‘beijinho’ que a Liz dá a hora que ela mama, eu descobri quando a fisioterapeuta colocou o dedo no céu da boca dela e viu que ela tem um ladinho mais… Enfim, não dá aquele vácuo, sabe? Um ladinho é mais levantadinho do que o outro no céu da boca”, afirmou Thaeme, ressaltando que, apesar de parecer algo supersimples, pode gerar algumas complicações desconfortáveis.

“Isso ocasiona gases, porque ela engole muito ar enquanto mama. Dá gases e dá cólica”, explicou a cantora, aconselhando que, conforme puderem, as mães levem seus bebês para uma consulta com um fisioterapeuta, já que é comum que eles, ainda no útero, desenvolvam esse tipo de malformação devido à posição em que ficam (ou ao processo do parto).

Osteopatia: o que é e como ajuda?

Ao VIX, Kathiane explica que a osteopatia é uma especialidade da fisioterapia focada em “desbloquear” regiões do corpo - mas, no ramo pediátrico, o tratamento é feito de forma infinitamente mais delicada. Em ambos, porém, a ideia é equilibrar as funções do organismo ao mobilizar ou manipular partes do corpo, tratando dores, malformações e outros problemas de saúde.

No caso da osteopatia em bebês, a ideia em geral é amenizar condições e até certas doenças causadas por lesões estruturais. “Elas podem acontecer durante a gestação (por causa da posição do bebê na barriga da mãe ou por estímulos externos), no momento do parto (seja ele cesárea ou normal) ou até nos primeiros meses de vida”, conta Kathiane.

Segundo ela, estas lesões ou malformações podem “bloquear” músculos, nervos, artérias e outros tecidos, prejudicando assim o funcionamento dos órgãos. “Alguns bebês desenvolvem uma rotação no crânio, muitas vezes imperceptível, que é capaz de dificultar a sucção, deglutição, entre outras funções. A osteopatia trabalha nestas microlesões”, explica a fisioterapeuta.

Ao harmonizar a biomecânica do corpinho do nenê, a osteopatia então restabelece suas funções normais. “Isso favorece o funcionamento de todos os sistemas, o que gera melhora de sintomas como refluxo, cólica, irritabilidade, dificuldade de sono e permite que o corpo cresça e se desenvolva simetricamente”, afirma a especialista.

Enquanto a fisioterapia se baseia em exercícios e no uso de aparelhos para tratar lesões, a osteopatia trabalha com outros tipos de movimentos que mudam dependendo do diagnóstico. Nos bebês, tudo isso é feito com técnicas que se assemelham a massagens - e, no caso de Liz, ela é feita tanto na cabeça quanto no local do desnível.

Ainda que não seja a atual responsável pelo tratamento da pequena, ela explica como ele é feito. “No caso da Liz, são realizadas técnicas manuais, movimentos bem sutis em cada articulação, para realinhar todos os ossos da cabecinha, e então os ossos do céu da boca ficam novamente alinhados”, conclui.

Thaeme e Liz

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