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Parto não precisa ser só com a mulher deitada: melhores posições para dar à luz

Publicado 5 Set 2019 – 06:00 AM EDT | Atualizado 5 Set 2019 – 06:00 AM EDT
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A posição clássica do parto natural, com a mulher deitada, pernas abertas e joelhos flexionados, é certamente a mais conhecida, mas sabia que não é a única possível? Esta posição, aliás, é mais conveniente para os profissionais de saúde envolvidos durante o nascimento do bebê do que propriamente para as mães.

De acordo com informações do Evidence Based Birth, site médico que reúne pesquisas sobre gravidez e parto, os livros didáticos obstétricos atuais afirmam que é benéfico, especialmente para as mães de primeira viagem, dar à luz em uma posição vertical.

Posições verticais para dar à luz

Mais comum em partos naturais feitos em casa, com auxílio de uma parteira, as posições verticais para ter um bebê incluem:

  • A mulher de pé ou agachada, com os braços apoiados nos ombros do parceiro ou da doula. Nesta posição a mulher ainda pode apoiar os membros superiores em uma superfície na altura de seus ombros.
  • Outra posição em que a mulher permanece com as costas eretas para dar à luz é ajoelhada, com os braços apoiados ou não.
  • A mulher ainda pode fazer o parto natural sentada sobre um assento específico para o método.

Estudos médicos apontam que, para mulheres que não recebem a injeção de epidural (anestesia usada para aliviar as dores do parto), as posições eretas durante o segundo estágio do trabalho de parto fornecem mais benefícios, como riscos reduzidos à mãe e ao bebê, menos dor e menor necessidade de uso de fórceps e episiotomia, que é a incisão efetuada na região do períneo para ampliar o canal de parto.

Posições verticais do parto também podem encurtar o segundo estágio do trabalho de parto e reduzir o uso de ocitocina sintética. As posições verticais parecem elevar a taxa de perda de sangue, mas não há evidências de que esse aumento resulte em necessidade de transfusões.

Como a maioria dos estudos sobre posições de parto está restrita a pessoas saudáveis ​​e de baixo risco, esses achados podem não se aplicar a mulheres com gestações mais complicadas.

A publicação ressalta, no entanto, que além da avaliação médica, a mulher deve ser ouvida e respeitada na hora do parto. Independentemente do recebimento ou não da epidural, a futura mamãe tem o direito de dar à luz em qualquer posição que seja mais confortável para ela, sempre seguindo, obviamente, as recomendações de um profissional.

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