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Bebê não nasce assim que a bolsa estoura: veja até quanto tempo pode demorar

Publicado 8 Jul 2019 – 04:00 PM EDT | Atualizado 8 Jul 2019 – 04:00 PM EDT
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No cinema e na televisão, a hora do parto costuma ser retratada da seguinte forma: a mulher sente uma fisgada, nota que há água escorrendo pelas pernas, grita que a bolsa estourou, corre para a maternidade e logo dá à luz um bebê. A realidade, no entanto, é bem diferente.

O rompimento da bolsa amniótica antes do surgimento das primeiras contrações é raro, como explica a obstetra Anna Beatriz Herief em seu Instagram. Trata-se de uma condição específica chamada rotura prematura de membranas ovulares.

A bolsa estourou: e agora?

Muita vezes, esse rompimento não significa nem mesmo que o parto está chegando: pode acontecer o que os médicos chamam de rotura alta, quando apenas uma parte da membrana se abre, liberando uma pequena quantidade de liquido que pode confundir muitas mulheres.

Na grande maioria das vezes, a bolsa só estoura durante as fases mais avançadas do trabalho de parto. Mesmo que o rompimento aconteça antes, não é preciso correr desesperadamente para a maternidade, pois o parto em si ainda deve demorar algumas horas.

Tempo de espera para o trabalho de parto

Depois que a bolsa rompeu, a obstetra recomenda avisar à equipe médica e ficar atenta aos indicadores de normalidade: notar se não há presença de fezes (mecônio) no líquido claro e se o bebê está se mexendo bem.

Em geral, de acordo com a médica, 95% das mães com bolsa rota entram em trabalho de parto nas próximas 72 horas. 80% delas não passam das 48 horas, e 70% dão à luz menos de 24 horas após a saída do líquido amniótico.

Nenhuma dessas situações representa mais ou menos motivos para ficar preocupada: "A bolsa rota prolongada não necessariamente aumenta o risco para o bebê, então, se está tudo bem, é possível esperar e acompanhar com a sua equipe assistente", observa a obstetra.

Trabalho de parto

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