Sabrina Sato filma introdução alimentar de Zoe e revela método para identificar alergias

Prestes a completar seis meses de vida, a filha de Sabrina Sato e Duda Nagle iniciou a introdução alimentar. A neném, que até então só se alimentava com leite materno, foi apresentada às frutas. A mamãe famosa revelou alguns detalhes sobre esta nova etapa da vida de Zoe e um pouco do método escolhido pelos pais.

Zoe, por exemplo, só vai experimentar uma fruta de cada vez, pois se desenvolver algum tipo de rejeição, Duda e Sabrina saberão exatamente a qual alimento foi. Entenda:

Introdução alimentar de Zoe

Em um vídeo publicado em seu perfil no Instagram, Sabrina aparece ao lado do marido e da filha, que está sentada em seu cadeirão experimentando sua primeira refeição, que foi escolhida por ser a fruta favorita do papai e da mamãe: o abacate.

Na legenda das imagens, a apresentadora explica que este processo é novo para toda a família e que buscou auxílio profissional para iniciá-lo.

“Até então, a Zoe se alimentou exclusivamente de leite materno. Mas agora que ela tá pertinho de completar seis meses começamos a introdução de frutas amassadas, depois de consultar o pediatra e a nutri”, afirma.

No vídeo, Sabrina diz ainda que nesta fase dará um único tipo de fruta à filha a cada três dias, pois consumindo exclusivamente uma fruta durante um período torna-se mais fácil de identificar se a bebê desenvolveu alguma alergia a ela.

De acordo com a nutricionista Barbara Vaz, oferecer o mesmo alimento para criança por alguns dias consecutivos é um ótimo jeito de notar se ela possui alguma reação alérgica ao alimento e é, também, uma técnica para que um novo alimento seja aceito pela criança.

“Em média, é necessário de oito a dez repetições do mesmo alimento para que ele seja aceito pela criança”, afirma a especialista.

Caso o bebê apresente alguma reação alérgica ao alimento, a profissional também recomenda que os pais interrompam a sua oferta imediatamente e que busquem orientação médica.

Quando iniciar a introdução alimentar?

A recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) é que os bebês se alimentem exclusivamente com leite materno até o sexto mês de vida, após este período a introdução alimentar pode ser iniciada.

“A partir dos seis meses o organismo da criança já está preparado para receber alimentos diferentes do leite materno. São chamados de alimentos complementares, pois são para complementar o leite materno e não o substituir”, diz a nutricionista.

O que o bebê pode comer?

Segundo a Dra. Barbara, os alimentos ideais para a introdução alimentar são os básicos, minimamente processados e que já compõem a alimentação da família, como arroz, feijão, legumes, frutas.

Até os dois anos de idade, a criança ainda tem uma mucosa gástrica muito sensível, assim, açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, doces, balas, salgadinhos, alimentos ultraprocessados, com sal, condimentos, aromatizantes, conservantes e corantes devem ser evitados.

Além disso, não há contraindicações em relação ao tipo de fruta a ser ofertada, mas é importante ficar atento se há algum histórico de alergia na família em relação às frutas ácidas, como abacaxi e morango. Em geral, as frutas mais adocicadas costumam ter melhor aceitação pelas crianças.

Como servir o alimento na introdução alimentar?

Há diversos métodos para servir os alimentos aos bebês, em alguns casos a sua oferta é feita em pequenos pedaços ou tiras, já em outros o alimento é ofertado amassadinho, mas não deve ser triturado.

Para a nutricionista, a verdade é que não existe um método ideal para servir este alimentos, a melhor maneira é aquela com a qual o bebê e a família possam se adaptar, entretanto, deve ser feita sempre de modo lento e gradual.

No caso das crianças que ainda se alimentam com o leite materno, o ideal é que ela faça três refeições por dia com alimentos complementares adequados, o que é suficiente para uma boa nutrição no primeiro ano de vida, entretanto, se a criança não está mamando no peito, ela deve receber cinco refeições por dia. Já a partir do segundo ano de vida, além das três refeições, devem ser acrescentados mais dois lanches.

Vale lembrar que estes métodos são muito individuais de cada criança, assim, é de suma importância que os pais o façam de acordo com o indicado por um médico e por um nutricionista.

“No início, a quantidade de alimentos que a criança ingere é pequena e a mãe pode oferecer o peito após a refeição com os alimentos complementares. Mesmo recebendo outros alimentos, é importante a criança mamar no peito até os dois anos de idade ou mais”, afirma.

O que fazer quando o bebê rejeita a comida?

É comum a criança aceitar novos alimentos apenas após algumas tentativas, e não nas primeiras. De acordo com a nutricionista, a formação dos hábitos alimentares é muito importante e começa muito cedo.

“O que pode parecer rejeição aos novos alimentos é resultado do processo natural da criança em conhecer novos sabores e texturas, e da própria evolução da maturação dos reflexos da criança”, diz.

Diante disso, o ideal é que os alimentos sejam oferecidos separadamente, para que a criança aprenda a identificar as suas cores e sabores, e é necessário em média de oito a dez repetições do mesmo alimento para que ele seja aceito pelo bebê.

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