Thaeme fala de dores no corpo reais nos primeiros dias com Liz: "Puerpério à toda!"

Após o nascimento de sua primeira filha, Thaeme está passando pelo puerpério e tem compartilhado um pouco dessa nova rotina com seus seguidores através de suas redes sociais.

Recentemente, a mamãe de primeira viagem dividiu uma dificuldade bem comum nessa fase delicada que muitas mulheres irão se identificar. Entenda:

Thaeme fala sobre dores no puerpério

Através de publicações em seu Stories do Instagram, a cantora mostrou logo pela manhã ter recorrido à fisioterapeuta Renata Massaia para ajudá-la com uma dor incômoda na parte de trás dos braços e brincou com o a aparência de cansaço, bem comum durante o puerpério.

"Bom dia, pessoal, quando eu tô com esse filtro, vocês já sabem, né? O estado é de catástrofe. Gente, eu tô com muita dor atrás dos braços por conta de postura, né?", começa.

De acordo com a profissional, as dores são bastantes recorrentes no pós-parto e aparecem devido a posição de amamentação que as mulheres costumam adotar - e piora com a tensão que quase todas as mamães vivem nesse momento.

Acontece que os primeiros dias após a chegada do bebê representam um período bastante delicado para a mulher, que passa por diversas transformações físicas e psicológicas, além de precisar se adaptar a uma rotina completamente nova.

Tudo isso gera uma onda de estresse bem grande, que é somatizado no corpo. Nos vídeos que seguem, Thaeme comenta que tem consciência de que suas dores muitas vezes são pioradas por conta do medo que tem de manusear a recém-nascida na hora de amamentar - que, como todo o bebê com poucos dias, é bem delicada e pequena.

"Você está com dor no peito que está todo estourado de amamentar, aí você fica naquela posição tensa na hora de amamentar, que acaba pegando alguns tendões aqui atrás [nas costas] e não sabe o que dói mais, se é na cicatriz da cesárea, se é no peito, se é nas costas. Mas, vida real aqui, puerpério à toda, vamos que vamos", finaliza.

Sobrecarga emocional do puerpério

O puerpério, que também é chamado de período de resguardo ou quarentena, equivale em média aos primeiros 42 dias a oito semanas após o parto e consiste no tempo necessário para que o corpo da mulher se recupere das mudanças que ocorreram durante a gestação e o parto.

Além de todo o desgaste físico, como as poucas horas de sono, dores e cuidados com o pós-operatório em caso de parto cesárea e a adaptação do processo de amamentação, que pode causar fissuras nos seios, a mulher ainda passa por uma brusca mudança hormonal que tem efeitos psicológicos intensos.

Nesse tempo, acontece a queda do hormônio HCG, presente no corpo feminino exclusivamente durante a gestação, além da diminuição dos níveis de progesterona e estrogênio. Por último, a mulher passa a produzir mais prolactina, que irá estimular a produção de leite pelas mamas.

Todas essas mudanças acabam por atingir em cheio o estado emocional da mãe, somadas ao sentimento de ter um ser completamente dependente de você, que irá mudar completamente sua rotina, o que deixa muitas mulheres assustadas.

Por isso, é importante observar de perto essa nova mãe e procurar manter uma rede de apoio ativa nessa fase, que a ajude tanto fisicamente - com as tarefas com o bebê como lavar as roupinhas ou trocar a fralda, por exemplo - quanto psicologicamente - buscando estar disposta a ouvir sem julgamentos e sempre olhando atentamente para qualquer mudança brusca de comportamento.

Durante o puerpério é comum sentir as emoções à flor da pele, bastante cansaço, esgotamento e vontade de chorar sem motivo aparente. Além disso, também é comum a falta de libido da mulher.

Esse período de humor instável pode se caracterizar como baby blues, traduzido como tristeza materna ou evoluir para uma depressão pós-parto, por isso, ao sinal de qualquer mudança de humor persistente da mulher é recomendado a procura de ajuda médica.

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