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Lado "ruim" de ser mãe que Sandy revelou afeta maioria das mulheres: como lidar?

Publicado 26 Abr 2019 – 12:51 PM EDT | Atualizado 26 Abr 2019 – 12:51 PM EDT
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Ainda que muitos vejam Sandy como uma pessoa completamente bem resolvida e dona de uma vida perfeita, ela tem, sim, suas dificuldades, e falou sobre uma delas para Tatá Werneck no “Lady Night” (Rede Globo). No programa, a cantora foi questionada sobre como concilia a carreira e a maternidade, e, após dizer que não é fácil, ela relatou algo que é muito frequente entre mães.

Sandy relata “culpa materna”

Em geral, mulheres já são bastante cobradas pela sociedade desde pequenas, seja para que se portem de determinada maneira ou para que cresçam com o objetivo de casar-se e construir uma família. Quando se tornam mães, porém, essas cobranças se multiplicam, algo que acaba afetando-as psicologicamente e de que Sandy não escapa.

Ao falar sobre a relação entra ser mãe e trabalhar, Sandy citou a culpa como uma constante. “É culpa o tempo inteiro. Se você está trabalhando, está com culpa. Se você deixa seu filho para ir se divertir um pouquinho, você está morrendo de culpa. Se você está só com ele e pensando 'eu não quero mais trabalhar’, você também está com culpa. Não tem jeito, não tem solução”, explicou.

Para exemplificar, ela relembrou sua volta ao trabalho após dar à luz Theo, seu único filho com o cantor Lucas Lima. “Quando comecei a fazer o ‘Superstar’, era só uma vez por semana, comecei muito aos poucos, e eu saía de casa chorando porque ficava 24 horas longe dele. Ele tinha dez meses”, explicou a cantora.

A questão do trabalho, inclusive, não é a única que faz mães se sentirem culpadas. Na tentativa de construir uma maternidade perfeita, muitas mulheres se culpam por fazer qualquer escolha que fuja do tido como “melhor” por outras mães, ou até quando não conseguem retomar rapidamente o corpo que tinham antes da gravidez.

Como lidar com a culpa?

Segundo a psicóloga Elizabeth Monteiro, o primeiro passo para aliviar a culpa materna é tentar ao máximo tomar consciência de que não existe perfeição. “O pior dos erros é procurar modelos de mães perfeitas. Ser coerente e educar o filho com base no que você acredita é bem melhor do que ficar se comparando ou idealizando outras mães. A maternidade não é uma competição”, garante a especialista.

Apesar da dificuldade, também é preciso encarar as coisas como elas realmente são. Filhos demandam muito, tanto de maneira física quanto emocional e, sendo assim, é completamente natural que as mães se sintam consumidas pelo cansaço a ponto de desejar sumir. Para a psicóloga, esses são momentos em que uma boa pausa se faz necessária, mesmo que curta.

“Você não precisa ser a melhor das mães o tempo todo. Deixe as crianças com o pai ou com a avó e tire um tempo para você. Depois de se acalmar e ficar mais disposta, o período que você passar com as crianças será bem mais agradável e divertido”, diz Elizabeth. Além disso, ela também lembra algo de que muita gente se esquece: conselhos nem sempre são bem-vindos.

Mesmo quando não têm filhos, muitas pessoas sentem que podem palpitar nas escolhas feitas por pais e mães, algo que também pode ser fonte de culpa. Para a psicóloga, porém, é essencial que se confie mais nos próprios instintos do que na opinião alheia.

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