Famosa detecta condição grave no início da gravidez e interrompe academia: é preciso?

Grávida pela primeira vez, Camilla Camargo usou as redes sociais para fazer uma revelação e tanto sobre sua gestação. A atriz, que espera um menino que se chamará Joaquim, contou aos internautas que passou por um sério problema de saúde logo nas primeiras semanas de gravidez.

Pelo recurso dos Stories do Instagram, a filha de Zezé Di Camargo deu satisfação aos fãs que questionaram seu “sumiço” dos treinos que fazia diariamente e explicou o verdadeiro motivo que a fez abandonar as atividades físicas por tempo indeterminado. Saiba mais:

Problema na gravidez de Camilla Camargo

Ao conversar com seus seguidores, Camilla deixou muita gente surpresa ao declarar que sofreu um descolamento de placenta por volta da 10ª semana de gravidez. Ela, que já está quase com seis meses, disse que precisou ficar três semanas em repouso absoluto e que ainda sente alguns reflexos do problema.

“Depois disso, até fui liberada para fazer atividade leve e moderada, mas qualquer atividade pesada que eu faço, sinto muita cólica. É muito desconforto. Minha prioridade agora é meu filho, apesar de saber que exercícios físicos fazem bem não só para mim, mas para ele também”, afirmou em um vídeo.

A atriz também ressaltou que muitas mulheres conseguem voltar a treinar após enfrentarem um problema como esse, acrescentando que "cada caso é um caso". Por isso mesmo, ela contou que optou por levar uma rotina mais leve, fazendo apenas algumas caminhadas.

"Respeito os sinais que meu corpo me dá, o que meu médico me diz e, principalmente, meu filho, o bem-estar dele. Não que eu não vá [fazer mais atividade] até o fim da gestação, mas só vou se isso fizer bem para mim e para ele, sem pressão", garantiu a atriz.

O que é descolamento de placenta?

Mais frequente a partir da 20ª semana de gestação, o descolamento de placenta é uma condição grave que costuma aumentar o risco de um aborto espontâneo na gestante – especialmente quando é diagnosticado no primeiro trimestre da gravidez.

Em tese, o que realmente acontece nesse período, como foi o caso de Camilla, é um descolamento ovular, situação em que o saco gestacional (estrutura que abriga o feto e depois se transforma na placenta) se descola da parede uterina.

Quando isso acontece, o fornecimento de nutrientes e oxigênio ao bebê fica comprometido, o que pode causar um parto prematuro ou, dependendo da gravidade, um óbito fetal. Nesse cenário, a mulher também pode desenvolver um quadro agudo de anemia, hemorragia e até mesmo possibilidade de retirada do útero.

Entre os sintomas causados pelo descolamento estão dores nas costas e abdômen e sangramentos - que, na maioria das vezes, são confundidos com menstruação pelas mulheres, principalmente no início da gestação.

Como tratar o descolamento de placenta?

Nos casos de descolamento de placenta, todas as medidas indicadas pelos médicos visam a estabilidade do quadro para que o feto possa ficar o maior tempo possível dentro do útero da mãe se desenvolvendo. Por isso, uma das ações principais é repouso absoluto da mãe.

Dependendo do caso, a gestante também pode ser submetida ao uso de medicamentos específicos para cessar as contrações e maturar o corpo do bebê. Por isso, é imprescindível que a mulher faça um acompanhamento pré-natal adequado, como forma de detectar essa condição e iniciar o tratamento o mais rápido possível.

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