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Exames de sangue e urina poderão descobrir autismo precocemente

Publicado 28 Mai 2019 – 05:10 PM EDT | Atualizado 28 Mai 2019 – 05:10 PM EDT
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Pesquisadores da Universidade de Warwick, no Reino Unido, desenvolveram um método baseado em exames de sangue e urina que ajudam no diagnóstico do Transtorno de Espectro do Autismo (TEA), condição que atinge 1 a cada 68 crianças no mundo, afetando o desenvolvimento cognitivo, comportamental e de interações sociais.

Os resultados publicados na revista Molecular Autism abrem as portas para a descoberta precoce do distúrbio, permitindo que as crianças tenham tratamento e cuidados muito mais cedo – o que significa melhor qualidade de vida no futuro.

Testes podem detectar autismo

Os cientistas analisaram amostras de sangue e urina de 38 crianças diagnosticadas com autismo, com idades entre 5 e 12 anos, e outras 31 crianças que não tinham o distúrbio. O estudo revelou que existem diferenças químicas entre os dois grupos, mais especificamente, uma relação entre o autismo e danos às proteínas encontradas no plasma sanguíneo.

Os pesquisadores encontraram níveis maiores de ditirosina (conhecido como um marcador de dano oxidativo no organismo) e outros produtos finais de glicação avançada nas amostras das crianças autistas. Estes testes resultaram em um diagnóstico de 92% de precisão para detectar os portadores de TEA.

Precisão do diagnóstico de autismo

Mesmo com descobertas animadoras, a comunidade científica colocou em cheque a exatidão dos testes para identificar o autismo. Especialmente pelas diferenças metabólicas existentes entre o grupo analisado em comparação com crianças menores.

Ainda serão realizados novos testes com número maior de participantes para ajudar a melhorar não só o diagnóstico precoce de autismo, como também colaborar para a revelação das causas.Hoje, acredita-se que fatores genéticos sejam responsáveis pelo autismo assim como uma combinação de condições ambientais e alterações durante a gravidez.

Sinais precoces de autismo

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