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5 razões para NÃO bater no seu filho (fazem bem para ele e especialmente para você)

Publicado 3 Mai 2019 – 06:00 AM EDT | Atualizado 3 Mai 2019 – 06:00 AM EDT
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Violência física e psicológica contra crianças é crime, embora muita gente ainda acredite que dar umas palmadas é boa maneira de educar. Mas quem precisa disso, afinal: os filhos, porque aprontam, ou os pais, que muitas vezes não têm a estrutura e a paciência necessárias para mostrar o melhor caminho aos pequenos?

Educação com diálogo e não violência

Ao bater no filho, você pode estar mostrando força para ele, mas expõe suas fraquezas ao escolher o caminho mais simplista - e menos eficiente - de resolver um problema. Talvez, durante aquele momento de fúria, você tenha pensado que a criança já nasceu sabendo de todas as regras e que é obrigação dela agir corretamente desde cedo.

Com a cabeça mais fria, percebemos que não é bem assim. É aqui que bate o arrependimento. Toda violência física vem acompanhada de uma carga de violência psicológica, que afeta não só o filho, mas também os pais.

Em vez de transferir seus problemas e defeitos para a criança, por que não mostrar o melhor de você? Não faltam motivos para escolher o caminho do diálogo:

1. Evitar traumas futuros

Pesquisadores norte-americanos fizeram um estudo sobre os efeitos das "palmadas educativas" e chegaram à conclusão de que as crianças que apanham dos pais têm mais chances de desenvolver comportamento agressivo e antissocial na vida adulta, além de outros problemas como depressão, baixa autoestima e baixa habilidade cognitiva.

2. Servir como exemplo

Ao bater na criança em uma situação que poderia ser resolvida com diálogo, você passa a mensagem de que este tipo de comportamento é normal e a violência pode servir como uma forma de expressão. Neste sentido, até podemos dizer que a palmada ensina (a fazer coisas erradas). Qual exemplo você quer passar?

3. Evitar rompimento de vínculo

Quando você sentir que seu filho está mais distante, não conversa mais e prefere ficar trancado no quarto, lembre-se das vezes em que bateu nele. A cada palmada, a relação de confiança com os pais vai se deteriorando. Por se sentir humilhada, a criança fica mais isolada, deprimida e sem auto-estima.

4. Não parecer covarde

O velho ditado "vá bater em alguém do seu tamanho" serve também para os pais. A criança fica indefesa quando apanha, tanto pela inferioridade física quanto pelo trauma psicológico. E acaba aprendendo que não tem problema agredir outra pessoa menor que ela...

5. Coloque-se no lugar da criança

Você apanhava dos pais na infância? Como se sentia depois? Ficava feliz por ter levado umas palmadas? Gostaria que seu filho sentisse o mesmo? Gostaria de ter alguém que batesse em você quando fizesse algo errado - um marido violento, por exemplo? Com um pouquinho de empatia, paciência e diálogo, tudo se resolve da melhor maneira.

Comportamento infantil

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