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Pathy Dejesus incluiu na dieta alimento que sente "pavor" por causa do bebê: faz bem?

Publicado 2 Abr 2019 – 03:45 PM EDT | Atualizado 2 Abr 2019 – 03:45 PM EDT
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Pathy Dejesus está grávida de seu primeiro filho, da sua união com o ator Alexandre Cioletti. Em entrevista ao VIX, a atriz falou sobre a dieta na gestação e revelou que incluiu um alimento do qual realmente não gosta em seu dia a dia, pensando no bem-estar do bebê. Mas será que esse alimento é realmente benéfico para as futuras mamães?

Alimentação na gravidez

Pathy Dejesus será mãe após os 40 e está amando cada detalhe dessa nova fase. Em um bate-papo sobre dieta na gravidez, ela contou que mudou alguns hábitos alimentares de forma natural, pois sentia uma necessidade do corpo. "Muita coisa o corpo automaticamente pediu, como a carne. Eu não sou vegetariana, mas eu não costumava comer tanta carne, hoje eu como muito mais", revelou.

No entanto, um alimento que não agrada o paladar da DJ e atriz entrou no cardápio apenas para o bem-estar do bebê: é o caso do ovo.

“A minha prioridade é ele, o bem-estar dele. Eu mudei um pouco a alimentação, tive que incluir muita coisa que eu não comia, tipo ovos... que eu tenho pavor", afirmou.

É comum a muitas mulheres mudarem a alimentação quando descobrem que estão grávidas, mas será que o ovo é um alimento tão benéfico assim que vale a pena incluir no cardápio, mesmo quando a futura mamãe detesta o alimento?

Comer ovo na gravidez faz bem?

De acordo com Caroline Guerreiro, nutricionista consultora da Naiak, o ovo possui, sim, uma substância especialmente importante para as gestantes. "A colina, presente no ovo em grandes quantidades, é um micronutriente essencial durante a gravidez e sua deficiência pode interferir no desenvolvimento cerebral do feto", explica.

As pessoas que não gostam do ovo, assim como Pathy, podem ficar tranquilas que não é necessário ingerir uma grande quantidade do alimento. "Recomenda-se a inclusão de ovos na dieta de gestantes, em até duas unidades/dia, uma vez que cada unidade do alimento possui em torno de 300mg de colina", comenta.

A atriz conseguiu colocar o alimento em seu cardápio, porém, algumas mamães têm verdadeira aversão, além de também existirem pessoas que tem alergia ao ovo.

Nesses casos, a nutricionista sugere alguns substitutos e lembra que a recomendação diária de cada um deles deve ser orientada por um profissional qualificado.

"O ovo pode ser substituído pelo consumo de alimentos como carne bovina e/ou fígado bem cozidos, peixes, amendoim, feijão, leite, soja, levedo de cerveja, germe de trigo e lentilha, por exemplo, desde que em proporções adequadas pelo nutricionista", explica.

Em muitos casos, só a alimentação não é suficiente e muitas mulheres precisam de suplementação na gravidez. Nesse caso, a nutricionista lembra que é indispensável a procura por um profissional capacitado.

Vontade de comer carne na gravidez

Outro fato curioso revelado pela futura mamãe tem a ver com os famosos desejos de grávida que, no caso da atriz, a fez aumentar a vontade pelo consumo de carne vermelha. Caroline traz uma possível explicação para a mudança.

"Algumas mulheres, durante a gestação, passam por experiências relacionadas tanto ao desejo, quanto à aversão por determinados alimentos. Alguns autores, na literatura, chamam atenção para o fato de que, nesse período, as mulheres possam sofrer alterações no paladar e/ou olfato, além de mudanças que acompanham o estado metabólico da gestação, ocasionando desejo ou aversão alimentar", explica.

Entretanto, consumir carne na gravidez é importante por ter proteína de boa qualidade, além de conter ferro e ajudar a prevenir a anemia na gestação. Porém, é preciso ficar atento a alguns detalhes na hora de consumir alimentos de origem animal.

"Ao prepara-los, é importante retirar capas de gordura aparente, bem como a pele das aves; a opção por cortes magros, em preparações assadas e cozidas torna a alimentação da gestante ainda mais nutritiva", orienta.

Outro cuidado que as gestantes precisam ter é de evitar alimentos de origem animal crus. Para as mulheres que seguem uma dieta vegana ou vegetariana, a profissional apresenta algumas alternativas à proteína animal, mas lembra que o cardápio deve ser montado de maneira individualizada e com supervisão profissional.

"Alimentos de origem vegetal, como feijão, lentilha, grão-de-bico, soja, folhas verde-escuras, grãos integrais, nozes e castanhas, por exemplo, também possuem ferro em sua composição - porém em menor biodisponibilidade que aquele presente em alimentos de origem animal - e podem ser consumidos por gestantes veganas e vegetarianas", comenta. Nesse sentido, a fim de melhorar a absorção de ferro pelo organismo, recomenda-se o consumo de alimentos ricos em vitamina C, como acerola, laranja, caju e limão, logo após as refeições principais.

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