Deixar beijarem seu bebê pode fazer com que ele pegue doença que não tem cura
Amigos e parentes que acompanharam a gestação da mamãe costumam ficar ansiosos para conhecer o pequeno quando ele chega ao mundo. Embora não haja uma restrição formal em termos de visitas, é bastante importante que haja cuidados na hora de permitir o primeiro contato com o bebê, pois uma série de complicações podem ser geradas com o simples contato de adultos com o pequeno. Dentre essas complicações está a herpes, que pode ser transmitida pelo beijo.
Herpes no bebê
O que é?
A herpes é uma doença contagiosa causada por vírus que pode ficar incubado a vida toda sem apresentar sintomas. É o que acontece com grande parte da população, que sequer sabe que está contaminada pelo vírus. Quando se manifesta, a herpes, que não tem cura, se caracteriza por pequenas bolhas que se rompem e transformam-se em feridas, com coceira e vermelhidão.
Sintomas nos bebês
A pediatra Carla Dall'Olio, coordenadora da emergência pediátrica do Hospital Barra D'Or, do Rio de Janeiro, explica que além das feridas externas, as crianças com herpes podem outros sintomas, como:
- Feridas no rosto
- Lesões na pele
- Estomatite
- Febre
- Feridas na garganta e no céu da boca
Tratamento da herpes
A especialista recomenda que, ao tomar conhecimento dos sintomas é essencial buscar ajuda médica, especialmente em bebês com menos de seis meses. Pomadas, comumente indicada para o tratamento das herpes, estão vetadas antes da prescrição do médico. Isto porque, como explica a pediatra, ela pode desencadear infecções secundárias.
Como prevenir o bebê
Diante dessas possíveis complicações para a saúde do pequeno, especialmente nos primeiros meses de vida do bebê, é importante ter alguns cuidados específicos. Evitar beijar o rostinho ou pegar na mãozinha, que eles levam na boca o tempo todo, são as principais medidas para evitar não só a contaminação pelo vírus da herpes, como também de outras infecções.
Transmissão
A transmissão da herpes ocorre através do contato com a saliva ou com secreções das lesões. Por isso, beijar o bebê é uma forma possível de transmissão - uma vez que o vírus pode entrar no organismo pela derme e epiderme.
Carla explica que existe um tempo entre o tempo de contágio e a manifestação dos sintomas. Se hoje uma pessoa com lesão beijou um bebê, ele pode levar de uma a três semanas para manifestar, por isso é até difícil identificar quem transmitiu.
Cuidados com o bebê
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