O que este pediatra explica sobre refluxo é um alívio para todos os pais
Antes de se preocupar com o bebê que golfa muito, os pais precisam estar atentos às reações que refluxo causa no pequeno. Este é o conselho do pediatra e neonatologista Reginaldo Freire.
Em seu perfil no Instagram, o médico afirma que grande parte das regurgitações são consideradas mais um alívio da criança do que um sintoma de um ou outro distúrbio. E que, dependendo de como o bebê fica depois de vomitar, é pouco provável que necessite de tratamento.
Refluxo: quando não é um problema
O pediatra explica que quando o bebê regurgita bastante, independente de quantidade ou frequência, é necessário ficar de olho em outros aspectos do seu desenvolvimento.
Se ele fica bem e cresce adequadamente não é preciso nenhum tratamento. “Neste caso, o golfo é um alívio para aquele bebê que 'se empolgou' mamando prazerosamente e passou da conta”, reforça o médico.
Freire esclarece que a “válvula” que segura o leite no estômago dos bebê é frouxa justamente para que o pequeno seja capaz de colocar para fora o que comeu em excesso. E para que ele não fique incomodado com isso.
“E mais, pode acontecer durante todo o primeiro ano e continuar sendo normal. Na verdade, difícil é explicar um bebê que não regurgite”, contou nas redes sociais.
Casos mais graves
Em situações onde o bebê fica inquieto, chora muito durante a mamada ou logo depois de tomar o leite, os pais devem prestar mais atenção. Especialmente se o pequeno não está ganhando peso como deveria.
Neste caso, um pediatra deve ser consultado para uma avaliação mais precisa, já que estes são fortes indícios de problemas mais sérios, como a alergia à proteína do leite de vaca (APLV), que pode estar comprometendo o desenvolvimento e bem-estar da criança.